Sindicato de agricultores discute animais soltos em Timon
Reunião propõe projeto de lei para proibir criação de animais soltos na zona rural e urbana
Na manhã desta sexta-feira (02/05) a sede do Sindicato dos Trabalhadores, Agricultores e Agricultoras Familiares de Timon foi palco de uma importante reunião que contou com representantes da categoria, lideranças comunitárias e moradores da zona rural. O encontro teve como pauta principal os prejuízos causados pela circulação livre de animais nas áreas rurais e urbanas do município.
Diversos agricultores relataram perdas significativas em suas plantações, causadas por animais como bois, cavalos, porcos e cabras que invadem roças e hortas, destruindo lavouras e comprometendo a produção de subsistência e comercialização. “A gente planta com muito esforço e perde tudo da noite pro dia porque muitos criadores não controlam seus animais”, afirmou um agricultor presente no evento.
Outro ponto alarmante abordado foi o número crescente de acidentes provocados por animais soltos nas estradas vicinais e até em trechos urbanos. Segundo relatos apresentados durante a reunião, houve registros de vítimas fatais e pessoas com sequelas graves, aumentando a pressão por medidas efetivas de controle.
Como resposta às demandas dos trabalhadores rurais e visando o bem-estar coletivo, os participantes discutiram a elaboração de uma minuta de projeto de lei municipal, intitulada “Animais em Ordem”. O texto visa proibir a criação de animais soltos tanto na zona rural quanto urbana de Timon. A proposta pretende responsabilizar os proprietários pelos danos causados e estabelecer penalidades para quem descumprir as normas.
A minuta será encaminhada nos próximos dias à Câmara Municipal para análise e possível votação. “Essa iniciativa é um passo fundamental para proteger o trabalho do homem e da mulher do campo, e também a integridade das famílias timonenses”, destacou um dos organizadores da reunião.
O sindicato reafirmou seu compromisso em acompanhar o andamento da proposta junto aos vereadores e mobilizar a comunidade para apoiar a regulamentação.