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Dia do Atleta: Phelipe Ramon brilha no judô nacional

Aos 16 anos, jovem talento do Piauí constrói trajetória de dedicação no CT Stanley Torres

Dedicação, disciplina e apoio familiar. Aos 16 anos, Phelipe Ramon já constrói uma trajetória sólida no judô, esporte que pratica desde os cinco anos de idade e que o levou a representar o Piauí em competições por todo o Brasil. Do início ainda criança às disputas em eventos nacionais, como a Copa Fortaleza e seletivas de alto rendimento, o jovem atleta acumula experiências que refletem superação, evolução técnica e sonhos que vão além das lutas.

Em alusão ao Dia do Atleta, o Conecta Piauí esteve no Centro de Treinamento Stanley Torres para contar a história de Phelipe Ramon, natural da região de divisa entre Teresina e José de Freitas. Foi na escola, em uma atividade extracurricular, que ele teve o primeiro contato com o judô, modalidade que rapidamente despertou identificação e se transformou em escolha definitiva de vida.

“Eu comecei no judô na escola, com uma atividade extra que tinha me fornecido pra gente. Aí desde pequeno sempre fui muito incentivado a praticar esporte e o judô foi o esporte que eu mais me encontrei. Foi o que eu mais tive afinidade, principalmente com o sensei, a parte da amizade que a gente tem aqui nos treinos e tudo. E foi o esporte que eu sempre quis, desde o começo falei: esse vai ser o esporte da minha vida, e até hoje estou aqui”, relatou Phelipe Ramon.

Com mais de uma década dedicada à modalidade, o judoca mantém uma rotina intensa de treinos, preparação física e disciplina diária. Hoje, ele disputa competições nacionais e seletivas regionais há mais de seis anos, consolidando-se como um dos jovens talentos do judô piauiense. Para Phelipe, o esporte representa não apenas competição, mas também formação pessoal e equilíbrio emocional.

Outro ponto decisivo em sua trajetória é o apoio da família, presente desde os primeiros treinos até as competições mais exigentes. Segundo o atleta, esse suporte foi essencial para que ele pudesse continuar evoluindo e acreditando no próprio potencial.

“Desde sempre eu fui muito bem apoiado, a família inteira se reuniu para achar competição, todo mundo tenta me ajudar com o controle de peso, ajudar com a dieta, na inscrição, até para vir para os treinos. Sempre fui muito bem apoiado, graças a Deus. Eu diria que principalmente você tem que acreditar em você mesmo. Independente se vai ter apoio de família ou amigos, o apoio e as críticas sempre vêm juntos, mas se você acredita em você, você vai continuar dependendo de qualquer coisa”, afirmou.

Para o sensei Stanley Torres, Phelipe é exemplo de comprometimento e dedicação dentro e fora do tatame. O treinador destaca a disciplina do atleta e a forma como ele encara os treinos e as competições.

“O Phelipe é exemplo disso. Eu lembro um pouco da minha época de 15, 16, 17 anos, que eu treinava mais que todo mundo. Ele gosta muito de treinar, não falta. Quando falta, ele pede pra passar um treino que ele fazia em casa. Só falta em último caso. Gosta de treinar, gosta de competir e quer ser um atleta, e tá conquistando bons resultados ao longo do tempo. O Phelipe começou com a gente, nos procurou no início do ano pra fazer parte do nosso time, assim como vários outros atletas têm nos procurado pra buscar melhores resultados, então a gente tá aqui pra isso”, destacou Stanley Torres.

No Dia do Atleta, a história de Phelipe Ramon simboliza a força do esporte como ferramenta de transformação. Entre treinos intensos, apoio familiar e orientação técnica, o jovem judoca segue firme nos tatames, levando o nome do Piauí e construindo, a cada dia, um futuro pautado em dedicação, serenidade e grandes sonhos.

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