Com a derrota para o Paysandu-PA no Brasileiro Série A3, o Tiradentes-PI está em desvantagem no placar para o jogo de volta das oitavas. Os gols da partida foram marcados pela Steffany, para o Tigre, e Cynthia (2x), para o Pysandu. O placar não é favorável para as tigresas, já que, jogando em solo belenense, o time adversário pode ser mais ofensivo.

Entretanto as jogadoras do amarelão da PM não desistem e ainda acreditam na classificação histórica. É caso da zagueira Steffany, autora do gol do Tiradentes na partida, que acredita que o trabalho do grupo terá que ser focado nas finalizações. “A gente tem que treinar bastante para corrigir os erros que a gente fez aqui, porque teve bastante. Eu acredito que o erro que mais pesou foi a finalização do nosso time. Tivemos grandes chances e o que pesou foi a gente ter chegado na frente do gol e não ter aproveitado essas chances”, comenta Steffany.

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Foto: Pedro Melo-Conecta Piauí

‘O foco é treinar’, afirma zagueira já pensando no jogo de volta contra o Paysandu

Três atletas que entraram em campo estavam no departamento médico do clube. Joyce, Lusa e Aline, entretanto foram peças fundamentais para segurar o resultado. O técnico da equipe piauiense, Alajohny Silva, destaca a dificuldade em competir com uma equipe como o Paysandu. “Vamos treinar bastante, a gente vai melhorar. Vimos que foi um erro individual nesse segundo gol, para mim foi falta, mas infelizmente é levantar a cabeça, é trabalhar, deixar esse jogo que passou de lado. Vamos trazer de lição, que o time do Paysandu é um time muito competitivo, é um time muito experiente.” 

Foto: Pedro Melo/Conecta Piauí

Técnico do Tiradentes-PI feminino Alajohny Silva

Alajohny acrescenta a falta de ritmo das jogadoras do Tiradentes-PI, em comparação com as do Paysandu. O técnico fala que a diferença está na quantidade de competições, para os times femininos, de ambos os estados, o que traz mais peso durante as partidas para as piauienses. “Lá tem competições o ano todo. Infelizmente aqui tem uma ou duas competições para preparar um time. E esse time está sem jogar desde dezembro. A gente tem que analisar todo um cenário, não é só criticar, não é só achar que as meninas não tem potencial, que chegou aqui, que perdemos. Temos que levantar a cabeça campeonatos para que elas estejam preparadas para a subir para a A2”, analisa o técnico.