Jornalista Eli Lopes comenta sequelas após AVC e cogita se trancar em freezer
Eli se locomove com a ajuda de uma cadeira de rodas e ficou com sequelas na boca
Em entrevista ao programa Bom Dia Meio, da TV Meio, a jornalista Eli Lopes, afastada de suas funções após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) em Teresina, falou sobre sua situação de saúde e as sequelas que enfrenta após o ocorrido.
Eli se locomove com a ajuda de uma cadeira de rodas e ficou com sequelas na boca. Ao apresentador Dudu Camargo, ela afirmou que o estresse pode ter contribuído para o acidente e que desenvolveu a "síndrome do coração partido", devido à raiva acumulada ao longo dos anos. Ela também mencionou que, por vezes, pensa em se trancar em um freezer para não ser incomodada.
“Acho que vou me trancar dentro de um freezer e não vou mais falar com ninguém, que ai ninguém me traz problemas eu não tenho stress e não tenho outro AVC”, afirmou.
A jornalista explicou que um dos primeiros sintomas do AVC são os desmaios e que estava em seu quarto assistindo à televisão quando desmaiou perto de seu filho de 12 anos. O garoto saiu pelo condomínio pedindo ajuda aos vizinhos, mas não obteve resposta. Eli só foi socorrida depois que o filho entrou em contato com um tio.
Eli destacou a importância de um atendimento imediato para quem sofre um AVC, a fim de evitar sequelas. Atualmente, ela se locomove com o auxílio de uma cadeira de rodas e está com um dos braços imobilizados. "O AVC causa paralisia de um lado ou de ambos os lados do corpo. Estou fazendo fisioterapia, pois minha perna esquerda não obedece ao meu cérebro", afirmou.
Além disso, a visão periférica de Eli foi afetada no lado esquerdo, e ela espera melhorar com as sessões de fisioterapia. A jornalista sofreu o AVC no dia 28 de janeiro deste ano, chegou a ficar entubada na UTI e recebeu alta algumas semanas depois. Ela agradece as orações e afirma estar com saudades de exercer sua profissão e dos colegas de trabalho.