Delegado-Geral detalha operação ‘Cerco Fechado’ para redução de crimes no Piauí
A ação é estratégia para reduzir os índices de criminalidade, desarticulando grupos criminosos
A Polícia Civil do Piauí deflagrou, na manhã desta quinta-feira (27/02), a Operação 'Cerco Fechado' , com o objetivo de cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão em diversas cidades do estado. A ação faz parte de uma estratégia da Delegacia-Geral para reduzir os índices de criminalidade, desarticulando grupos criminosos e retirando de circulação indivíduos envolvidos em atividades ilícitas.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko, a operação foi planejada estrategicamente para ocorrer na semana que antecede o carnaval, visando coibir crimes como furtos, roubos, tráfico de drogas, estupros, violência doméstica e homicídios.
"Mas o foco principal dessa operação marcada de forma estratégica para essa semana que intercede o carnaval é justamente diminuir a criminalidade, tentar capturar esses indivíduos que já tinham mandado expedido, tentar capturá-los agora, também outras prisões que foram decretadas recentemente, e tentar realmente tirar de circulação as armas de fogo irregulares que tem aí, que são usadas em assaltos, homicídios, que realmente é um instrumento que mais é utilizado na prática de crimes", explicou o delegado.
Até o momento, a operação resultou na prisão de 162 pessoas e na apreensão de 23 armas de fogo, 22 veículos e um montante de R$ 343 mil em dinheiro e bens. Além disso, 135 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em 36 cidades do estado. Mais de 500 policiais civis participaram da operação, que segue em andamento.
O delegado-geral também destacou a parceria entre as forças de segurança para garantir a eficácia da operação, mencionando a importância do suporte da Polícia Militar, especialmente na Zona Norte de Teresina, onde havia um grande número de alvos. "O trabalho da Polícia Militar também, no dia de hoje, foi muito importante porque eram muitos alvos ali na Zona Norte e nós tínhamos que ter realmente uma polícia bem capaz de fazer as ações sem traumas", completou Luccy Keiko.