Homem faz 'brincadeira' sobre bomba em avião que ia para Teresina e PF interfere
A 'brincadeira' causou uma atraso de aproximadamente quatro horas e pânico entre a tripulação
A Polícia Federal foi acionada pela administração do Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos (SP), nesta segunda-feira (02/10), após um passageiro falar, por 'brincadeira', que havia uma bomba na aeronave.
Os comissários do vôo foram informado por um casal do caso e que existia uma mala com uma bomba dentro da aeronave, que tinha como destino a cidade de Teresina, capital do Piauí.
Um dos passageiros que estava na aeronave postou em suas redes sociais que o vôo iria atrasar devido a uma suposta bomba. "Montaram uma operação no meio da pista, PF revistando todo mundo, novo raio X nas malas, coisa de filme mesmo, loucura" , disse o passageiro Evandro Pádua.
De acordo com a nota de esclarecimento enviada pela Polícia Federal , este passageiro havia feito a 'brincadeira' quando um funcionário orientava outro passageiro a despachar sua bagagem. Ao passageiro em questão, foi questionado se na mala dele havia algo de metal e ele teria respondido que havia uma bomba, causado pânico.
Nenhum artefato foi localizado.
Confira a nota
A PF foi acionada pela administração do aeroporto, nesta segunda-feira (2), após um passageiro dizer ao funcionário que orientava outro passageiro a despachar sua bagagem, questionando se nela havia algo de metal, que naquela mala havia uma bomba. O homem que fez tal afirmativa, em tom de deboche, havia sido repreendido pelo funcionário, porém sua manifestação causou pânico no casal que ouviu a conversa e por este motivo foram acionados os protocolos de segurança. A aeronave, que seguiria voo para Teresina, no Piauí, foi removida para a área remota do aeroporto e todos os passageiros foram desembarcados. A situação foi avaliada e as bagagens passaram por nova inspeção com detectores de explosivos e raio-x, mas nada ilícito foi encontrado. O homem que mencionou a existência da bomba, de 50 anos de idade, veio a São Paulo em voo proveniente de Chapecó, no Santa Catarina, e foi conduzido à PF, juntamente com testemunhas e funcionários envolvidos, para serem ouvidos.
Na delegacia, as testemunhas, funcionários e acusado, que negou ter mencionado a palavra bomba, foram ouvidos e, em razão dos fatos foi instaurado, em desfavor do acusado, um Registro de Fato (RDF), que pode ensejar, após uma análise minuciosa dos fatos, tanto medidas criminais quanto administrativas, tendo em vista o risco causado à segurança dos passageiros (pânico generalizado), quanto à aviação, com atrasos em voos e possível paralização das operações no aeroporto.
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