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Jornalista Carla Cléia denuncia agressões sofridas por ex e amiga dele em Teresina

O caso aconteceu em uma oficina mecânica e já foi registrado oficialmente na Central de Flagrantes

A jornalista e consultora em inclusão Carla Cleia usou as redes sociais, nesse domingo (06/04), para denunciar as agressões físicas e verbais que sofreu, segundo ela, por parte do ex-companheiro e uma amiga dele. O caso aconteceu em uma oficina mecânica localizada em Teresina, e já foi registrado oficialmente na Central de Flagrantes da capital.

Foto: Reprodução
Jornalista Carla Cléia denuncia agressões sofridas por ex e amiga dele em Teresina

Segundo o relato, Carla alegou ter ido ao local após um acordo com o ex-companheiro sobre o pagamento da primeira parcela de um celular que teria adquirido em seu nome a pedido dele. “Saindo agora do IML, já vim da Central de Flagrantes, onde fiz um Boletim de Ocorrência contra uma pessoa com quem tive um relacionamento durante um ano, mas a gente ainda mantinha conversas. E numa dessas conversas, ele me pediu para que eu tirasse um celular para ele no meu nome. Tirei e hoje ficou acertado que eu pegaria a primeira prestação”, explicou.

Ao chegar à oficina, ainda de acordo com Carla, a situação saiu do controle. Ela relatou que estava chovendo no momento em que parou o carro na rampa do local, quando foi surpreendida pela presença da amiga do ex-companheiro — a mesma pessoa contra quem já havia feito um Boletim de Ocorrência anteriormente, mas que acabou retirando após suposta manipulação do ex. “Ela começou a me agredir, eu me desequilibrei e caí do carro”, contou a jornalista.

Carla afirma que, após cair, passou a ser agredida fisicamente pelos dois, enquanto era humilhada com palavras capacitistas. “Quando eu caí do carro, os dois ficaram me agredindo no chão da oficina e, ainda por cima, fazendo chacota da minha cara, dizendo que eu era uma aleijada, que nem me levantar eu não podia. Jogou cerveja no meu ouvido, ele dizia que ia soltar o cachorro pra me agredir”, denunciou.

A jornalista, que também luta pelos direitos das pessoas com deficiência, classificou a situação como revoltante e afirmou estar abalada com a violência que sofreu. “Eu nunca pensei que uma pessoa que eu tive relacionamento durante um ano, que eu só fiz o bem, como vocês acompanharam”, concluiu.

O caso está sendo acompanhado pelas autoridades policiais e deverá seguir para investigação. Carla Cleia afirmou que continua buscando por justiça.

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