Feirantes de mercado no Dirceu denunciam Prefeitura de Teresina por descaso
O local além de sujo, não oferece segurança para as pessoas que trabalham no local
Em Teresina, muitas pessoas tiram o seu sustento diário através do comércio, como é o caso de diversos permissionários que trabalham no mercado do Dirceu I, localizado na zona Sudeste. O local até parece organizado, o que é resultado do esforço dos próprios permissionários.
Reginaldo Rodrigues é permissionário no local há mais de quinze anos e diz que está ficando quase impossível trabalhar no local por ter que dividir espaço com a sujeira e com o medo de ser assaltado.
"Cada administrador que chega aqui tem uma forma, às vezes melhora e outras piora. Agora a segurança aqui nunca mudou, está sempre piorando, eles fazem a festa, arrombam lojas, as bancas, e olha que quem paga os vigias aqui somos nós, se for esperar da prefeitura...", disse.
No período chuvoso o local fica completamente alagado, como explicado Reginaldo. "Aqui o esgoto só resolveria se 'suspendesse' o mercado e colocasse uma galeria embaixo, outra forma não tem, muita sujeira, a água do esgoto e da chuva tomam conta", finalizou.
A permissionária Sueli Pereira disse que o mercado ficou pior após a pandemia e com a gestão atual piorou. Sua maior reclamação é que no local não tem vigia. "Quase todo dia tem assalto, as bancas aqui quase todo dia são arrombadas, a gente não aguenta mais! Aqui estamos fechando é cedo com medo de assalto!", disse.
O banheiro público do local está completamente abandonado e com as portas quebradas, os usuários reclamam dessa situação. "Os banheiros aqui não tem porta, a gente tem que ir para o meio da rua, dá no mesmo, sem porta é melhor mijar logo na rua, e todo mundo aqui paga pra isso tá arrumado, covardia!", protesta Edilza Maria
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