Jogos de azar: psicólogo detalha efeitos negativos e como evitar o excesso

Eduardo Moita evidencia sobre o excesso e falta de controle nos gastos destinados às apostas

O Conecta Piauí realizou uma série com três reportagens para compreender os impactos dos jogos de azar, que estão se tornando populares na internet, como por exemplo o famoso ‘Jogo do Tigrinho’, que vem causando transtornos naqueles que costumam realizar apostas. No primeiro episódio conversamos com o psicólogo Eduardo Moita, que detalhou e explicou como essa modalidade de apostas afeta quem joga.

Foto: Conecta Piauí
Psicólogo Eduardo Moita

Na oportunidade, o profissional abordou que é necessário possuir limites e pensar nas necessidades principais do dia a dia. Eduardo Moita ainda evidencia sobre o excesso e falta de controle nos gastos destinados às apostas se sobressaindo a necessidades básicas.

“Nós precisamos entender que às vezes algum entretenimento, alguma diversão, não pode passar por cima de questões diárias. Eu tenho que ter cuidado nas questões dos joguinhos, quanto eu estou gastando, o que está acontecendo, minhas contas diárias, minhas contas de água, minhas contas de luz, minhas contas de alimento, de supermercado, de medicamento, situações que eu tenho que ter no dia a dia”, ressaltou.

Sobre o uso compulso das plataformas de apostas, o psicólogo pontua que os casos podem ser perceptíveis e se desenvolvem no momento em que o usuário deixa de quitar débitos básicos em favor dos jogos. Em contrapartida, para tentar solucionar, a família deve acolher e tentar reverter o problema.

“Os familiares, os amigos que percebem isso, em vez de estabelecer juízo de valores, ou seja, em vez de estar julgando, a gente precisa acolher, entender que algumas pessoas têm alguma compulsão e que essa compulsão precisa ser tratada e não julgada. E aí, puxar essa pessoa pra você e explicar os riscos e os problemas que é o vício em jogo”, complementa.

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