Instituto Dom Barreto reforça parceria com a Casa de Mãe Maria
Projeto Gentileza promove empatia e apoio a crianças em vulnerabilidade
Há mais de dez anos, o Projeto Gentileza, do Instituto Dom Barreto, promove ações solidárias que aproximam alunos da prática da empatia e da responsabilidade social. Neste sábado, o projeto se uniu novamente à Casa de Mãe Maria, instituição que há oito anos atua na proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
A Casa de Mãe Maria começou atendendo 20 crianças e hoje já acompanha 121 alunos, de 3 a 18 anos, além de suas famílias. Segundo a assistente social Amanda Silva, o trabalho vai muito além do apoio escolar:
“A gente sabe que não adianta só atender a criança se não alcançamos também a conjuntura familiar. Nosso objetivo é proteger, desenvolver e valorizar essas crianças e adolescentes, garantindo que eles construam cidadania e autonomia”, explicou.
O projeto, realizado aos sábados, promove atividades educativas e temas transversais, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para que os jovens conheçam seus direitos. A parceria com o Dom Barreto, segundo Amanda, potencializa esse trabalho:
“O Projeto Gentileza é um parceiro de longa data. São iniciativas diferentes, mas quando se unem, conseguem alcançar muito mais pessoas. É uma troca de aprendizados e experiências que fortalece as duas partes”, disse.
Uma lição de empatia desde cedo
Para os alunos do Dom Barreto, a experiência é de aprendizado e crescimento humano. O estudante do 5º ano, Luís Sabá, destacou a importância de participar:
“Me sinto muito bem porque ajudar outras pessoas é muito legal. A gente que tem condição pode ajudar quem mais precisa”, contou.
A professora de matemática Érica Silva, que acompanha os alunos, explicou que o Projeto Gentileza nasceu justamente com essa missão: despertar nos estudantes o valor da solidariedade.
“O projeto foi idealizado pelos professores do quinto ano, para que as crianças saíssem do Fundamental I com essa vivência. Cada turma adota uma instituição, organiza arrecadações e depois faz visitas como a de hoje. É um jeito de mostrar que pequenos gestos transformam vidas”, disse.