Facções criminosas são alvos de operação da Polícia Federal do Norte do Piauí
Mais de 100 policiais foram mobilizados para o cumprimento de 26 mandados judiciais na região norte
A Polícia Federal através da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) no Piauí deflagrou uma operação a fim combater o crime organizado na região norte do estado do Piauí na manhã desta quinta-feira (05/10). Mais de 100 policiais militares, penais, rodoviários e civis foram deslocados para o cumprimento de 26 mandados judiciais nos municípios de Parnaíba, Luís Correia, Cocal e Buriti dos Lopes.
As investigações apontam a atuação dos investigados em organizações criminosas com envolvimento no tráfico de drogas, na venda de armas e munições, em roubos e homicídios praticados em contexto de facção criminosa na região litorânea do estado. Durante a ação policial, foram realizadas duas prisões em flagrante, além da apreensão de dinheiro, drogas, celulares e veículos.
A operação contou com o apoio da Delegacia de Polícia Federal em Parnaíba (PI), Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) de Teresina e Piripiri e Batalhões de Polícia Militar de Parnaíba e Luís Correia.
O secretário de Segurança do Piauí, Chico Lucas, participou da coletiva e comentou sobre as ações realizadas em parceria com outras corporações.
“O objetivo é o quê é encarcerar aqueles que fazem parte do mundo do crime. Então, por que que a Secretaria de justiça e a polícia penal está sentada aqui na mesa? Ela tem a importância muito grande porque no final essas pessoas, elas vão lá para o sistema carcerário, inclusive a população carcerária. Esse ano, no Piauí, aumentou mil pessoas, então a polícia penal precisa manter lá também esse, esses apenados lá, hoje eles não têm acesso a celulares, eles são desligados do mundo”, disse.
“Até o final do ano vai ser uma constante para que a gente consiga colocar esses que são os alvos todos presos. Então toda semana a gente vai tentar colocar no número de pessoas presas, principalmente aqueles que cometem crime de maneira reiterada, e pedir para o judiciário julgar esses processos para que eles fiquem presos, né? Sejam presos e fiquem, permaneçam presos”, completou Chico Lucas.