Vereadora denuncia agressão de secretário do Dr. Pessoa; exoneração solicitada

A vereadora alegou ter sido humilhada em frases ditas pelo então Secretário de finanças de Teresina

Nesta terça-feira (11/10), a vereadora Pollyanna Rocha (PV) denunciou uma agressão verbal por parte do secretário de finanças de Teresina, Admilson Brasil. A agressão teria acontecido na última terça-feira (04), após uma solicitação de recursos ser ignorada. Os vereadores aprovaram um decreto exigindo a exoneração do secretário.

De acordo com a vereadora, a agressão teria acontecido após a secretária municipal de economia solidária, Maura Sobreira, ir à secretaria municipal de finanças pedir recursos para uma feira, mas o pedido teria sido ignorado pelo secretário Admilson. A secretária então teria chamado a vereadora Pollyanna Rocha, que foi acompanhada do secretário de planejamento João Henrique para tentar resolver a situação.

Foto: Conecta Piauí
Pollyanna Rocha (PV)

Após a vereadora Pollyanna ficar a sós com o secretário Admilson, ele teria começado a gritar e a desferir palavras duras contra ela, alegando que "nenhuma das duas manda, quem manda é ele e ele não irá resolver.

"Existem muitas formas de você falar com a pessoa 'Vereadora, eu não trato disso, eu não estou podendo tratar disso hoje. Fique tranquila que no momento oportuno vai ser resolvido', mas não gritar da forma como ele tem costume de gritar", disse Pollyanna.

A vereadora também pediu a exoneração do cargo de secretário do Admilson Brasil para que isso não ocorra mais com nenhum outro parlamentarista.

"E eu espero que ele seja exonerado. Ele não tem condições de estar na frente de uma pasta tão importante. Como é que nós vereadores, como é que os secretários vão ter a liberdade de sentar com ele e tratar com ele sendo que ele tem é sempre esse comportamento agressivo?", relatou a vereadora.

Os vereadores aprovaram, no final da sessão desta terça-feira (11), um decreto exigindo a exoneração do secretário de Finanças. O requerimento foi apresentado por Dudu (PT).

"Primeiro dizer que isso tem nome, isso se chama machismo. Nessa casa machista não passará", disse o presidente da Câmara, Enzo Samuel.

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