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Guardas denunciam assédio moral e perseguição por parte de gestores da PMT

A categoria reivindica melhores condições de trabalho

Guardas Civis Municipais de Teresina (GCM) estiveram reunidos durante toda a manhã desta quinta-feira (27/07) em uma manifestação em frente ao Palácio da Cidade (Prefeitura de Teresina), reivindicando melhores condições de trabalho e denunciando assédio moral e outros problemas enfrentados pela categoria.

Em entrevista ao Conecta Piauí, o GMC Felipe Leal, reclamou que a categoria precisa usar o tempo de folga para conseguir complementar a renda que é muito baixa. 

Foto: Tiago Moura / Conecta PiauíO Guarda Municipal Felipe Leal, explicou que a principal reinvindicação, são três pautas
O Guarda Municipal Felipe Leal, explicou que a principal reinvindicação, são três pautas

"É o Estatuto juntamente com o nosso plano de cargo e salário, a escala que a todo momento é alterada e a planejada que hoje já está defasada, no valor de R$ 200,00 e ela é usada como moeda de troca. Se você não rezar a cartilha da administração ou você é bloqueado ou você tem ela diminuída e hoje ela compõe boa parte do salário. O salário hoje é de R$ 1.600. Então ela nos ajuda a ter pelo menos uma certa dignidade. Só que a gente tem que trabalhar mais, tirar do nosso tempo de folga, pra poder complementar essa renda que hoje é muito baixa", disse.

Segundo o profissional, grande parte dos GCMs vem sofrendo vários constrangimentos, entre eles, muito assédio moral. Leal relatou que a situação "horrível" vem se alastrando há muito tempo e que, além de não terem local para descanso e bebedouro adequados, a comida é horrível. 

Foto: Tiago Moura / Conecta PiauíManifestação da Guarda Municipal de Teresina
Manifestação da Guarda Municipal de Teresina

"Essa situação está horrível e vem se alastrando há muito tempo. É assédio moral a todo momento e de diversos tipos, insalubridade de serviço. Nós não temos um local adequado de descanso, bebedouros não são adequados, a comida é horrível, não temos EPIs", completou.

Outro problema é o risco de vida enfrentado pelos profissionais. De acordo com o GMC Felipe Leal, eles podem ser até punidos se não entregarem suas armas quando voltam para casa após o trabalho. Segundo os relatos, eles também sofrem persseguição dentro da instituição.

"Hoje o guarda quando ele termina o serviço tem que deixar sua arma, sendo passivo de punição se não entregar. Ou seja, o cara sai pra trabalhar, coloca sua vida em risco e tem que deixar a arma na instituição, e vai para casa desarmado. Fora da questão de viatura, o cara tem que utilizar o próprio celular para se comunicar. Então, hoje o guarda, as mulheres não tem coletes adequados pro seu corpo. São uma série de problemas tanto de insalubridade como também questão de assédios morais e perseguições sofridas dentro da instituição", finalizou.

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