Prefeita de Piripiri quer gastar R$ 6,7 milhões em limpeza de fossas no município

Um dia após realizar um show onde foram gastos mais de R$ 500 mil reais na contratação de apenas duas bandas com cachês astronômicos, Jovê Oliveira decretou Estado de Calamidade Pública em Piripiri.

Foto: Reprodução Facebook

Jôve Oliveira, prefeita de Piripiri

Na publicação do decreto de calamidade pública, o edital autoriza licitação no valor de R$ 6.743.327,25 (seis milhões setecentos e quarenta e três mil trezentos e vinte e sete reais e vinte e cinco centavos) para limpeza de caixas d’água, fossas e dedetização.

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O anúncio da licitação surpreendeu a população tendo em vista que o município não está passando por nenhuma ocorrência de calamidade e em recente declaração a uma rádio local a gestora afirmou que situação da cidade não apresenta nenhum problema.

“Piripiri está a melhor possível, não temos nenhum problema”, disse a gestora durante entrevista.

Deverá ser investigada

Agora a prefeita Jovê Oliveira deverá ser investigada após denúncias realizadas na Assembleia Legislativa pelo deputado estadual Marden Menezes diante do derrame de recursos públicos do município.

“Faz a festa no dia 1º, gasta quase meio milhão, mas um dia depois aparece um decreto de calamidade como se nossa cidade estivesse vivendo esse momento, e com um edital para a contratação de quase sete milhões de reais para a limpeza de fossas e caixas d’água. Onde já se viu uma prefeitura gastar esse absurdo para esse serviço” disse Menezes na Alepi.

Para o deputado, que considera o fato é gravíssimo, a suposta fraude merece atenção especial do Ministério Público.

“O dinheiro da prefeitura está indo pelo ralo da irresponsabilidade e inutilidade administrativa”, concluiu Marden Menezes.