Embora a taxa de analfabetismo no Brasil tenha caído no último censo, a Região Nordeste continua com dados alarmantes. Isso porque a Região apresenta um índice de 14,12%, o dobro da média nacional (7,0%). Os dados são do Censo Demográfico 2022, coletados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgados nesta sexta-feira (17/05).

Foto: Marcos Alves/Getty Images

Analfabetismo: Nordeste continua com o maior índice no país segundo censo do IBGE

Os dados divulgados mostram um avanço no processo de alfabetização no Brasil, já que em 2022, o país tinha 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, onde 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam fazer essa tarefa. Sendo assim, a taxa de alfabetização foi de 93,0% e a de analfabetismo foi 7,0% com essa parte populacional. 

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Em relação ao último censo, 2010, o índice nacional de alfabetização melhorou  significativamente; as taxas de alfabetização e analfabetismo eram, respectivamente, de 90,4% e 9,6%. 

Todas as faixas etárias tiveram um queda no número de analfabetos. O grupo mais jovem, de 15 a 19 anos, chegou a menor taxa (1,5%), enquanto o grupo de 65 ou mais continuou com a maior taxa de analfabetismo ( 20,3%). Mas esse número foi o melhor em relação ao censo de 2000 (38,0%) e de 2010 (29,4%).  

Ao comparar os números de todas as regiões, é possível perceber uma diferença regional acentuada. A Região Sul, por exemplo, apresenta a melhor taxa de pessoas que sabem ler e escrever, chegando ao patamar de 96,6%. 

O processo de alfabetização acontece nas primeiras fases escolares de uma criança, onde elas aprendem as noções básicas de leitura e escrita, características bases para as seguintes fases da educação escolar.