Abel Braga, experiente técnico de 73 anos, gerou polêmica logo em sua apresentação no Internacional ao fazer uma fala homofóbica sobre a camisa rosa usada nos treinos do clube, símbolo da campanha Outubro Rosa. Ele disse que "não quer o time treinando de camisa rosa, parece time de via**", justificando que precisava "relaxar o grupo" e queria "caras fortes". A declaração gerou críticas imediatas da torcida, da imprensa e até mesmo de adversários rivais do Brasil, que repudiaram qualquer tipo de discriminação.

Contratado para a reta final do Brasileiro, Abel Braga fez fala homofóbica em sua apresentação no Internacional

Foto: Reprodução

O Grêmio, arquirival gaúcho, publicou uma mensagem indireta nas redes sociais após a fala homofóbica de Abel Braga, novo técnico do Internacional, em sua apresentação. O post destacou: "Orgulho de todos os nossos torcedores, sejam eles azuis, brancos, pretos, rosas ou de qualquer outra cor. Grêmio é o #ClubeDeTodos e contra qualquer tipo de discriminação".

Algumas horas depois, Abel usou as redes sociais para pedir desculpas, afirmando que não fez uma "colocação boa sobre a cor rosa" e ressaltando que "cores não definem gêneros. O que define é caráter". Apesar disso, sua retratação foi vista como ambígua, confundindo conceitos de gênero e orientação sexual.

O episódio ocorre em momento delicado para o clube, que luta contra o rebaixamento no Brasileirão e vive uma crise interna após comentários machistas do ex-técnico Ramón Díaz menos de um mês antes. Agora, a fala de Abel Braga aumenta a pressão sobre a diretoria do Inter e reacendeu debates sobre respeito e inclusão no esporte.