O Vasco e o Corinthians uniram forças contra a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que mudou as datas dos jogos de volta da Copa do Brasil. Os clubes realizaram um contrato jurídico para alinhar os discursos a respeito do tema. O alinhamento foi feito entre Augusto Melo, presidente do Corinthians, e Fabinho Soldado, diretor-executivo de futebol.

Na manhã desta terça-feira (01/10), as equipes entraram com ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar colocar as datas dos jogos para o que estava previsto anteriormente. O confronto de volta entre Corinthians e Flamengo, na Neo Química Arena, estava agendado para 17 de outubro. A alteração remarcou a partida para o dia 20/10, um domingo, enquanto Vasco e Atlético-MG foram foi mudado para o sábado (19/10).

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O Corinthians alega que as alterações prejudicaram sua programação e comprometeram a preparação da equipe. O Timão afirma que a CBF deve respeitar o calendário previamente estabelecido, buscando garantir a integridade das competições e a proteção dos direitos dos clubes. Na manhã desta terça, o clube paulista divulgou uma nota em que repudia a decisão da entidade.

"Mais do que defender seus próprios interesses, o Corinthians reforça a importância de que as decisões sigam o que foi estabelecido, em prol da preservação de um futebol brasileiro justo, competitivo e transparente. A integridade das competições deve ser prioridade, acima de qualquer influência externa, e o clube seguirá lutando para que o respeito ao regulamento seja mantido em todas as esferas", diz um trecho da nota divulgada nas redes sociais do Corinthians.

O Vasco da Gama também divulgou nota de repúdio nas redes sociais, logo após entrar com ação no STJD nesta segunda-feira (30/09). No informativo, o clube carioca também reforça a tese de que a decisão vai contra a Lei Geral do Esporte e o Regulamento Geral de Competições da própria CBF. "A referida modificação, realizada sem o consentimento do Vasco e de maneira contrária ao calendário previamente estabelecido, viola tanto a Lei Geral do Esporte quanto o Regulamento Geral de Competições da própria CBF. O clube reafirma seu compromisso com o respeito às normas e à isonomia no futebol nacional", diz trecho da nota.