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A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes – COP30), que acontecerá entre os dias 10 e 21 de novembro na cidade de Belém, capital do Pará

Fonteles defende industrialização do Nordeste com base em energia limpa na COP 30

Governador destaca potencial do Piauí em atrair indústrias com energia verde abundante

Durante participação na COP 30, o governador Rafael Fonteles destacou a importância da transição energética como caminho para o desenvolvimento econômico do Nordeste. Em fala, ele defendeu que a energia limpa e abundante da região pode ser o ponto de virada para a industrialização nordestina.

Foto: ReproduçãoFonteles defende industrialização do Nordeste com base em energia limpa na COP 30
Fonteles defende industrialização do Nordeste com base em energia limpa na COP 30

“Essa pode ser a redenção do Nordeste, a redenção do Piauí: industrializar a partir da nossa vantagem competitiva, que é a energia renovável em grande escala”, afirmou Fonteles, que também preside o Consórcio Nordeste.

O governador ressaltou que o Piauí hoje produz cerca de 7 gigawatts de energia limpa, mas consome apenas 1 gigawatt, o que deixa um excedente de 6 gigas disponíveis. A meta, segundo ele, é usar toda essa capacidade dentro do próprio estado, impulsionando cadeias produtivas de alto consumo energético.

Entre os setores citados por Fonteles estão hidrogênio verde, amônia, siderurgia, fertilizantes e data centers, segmentos que podem transformar o perfil econômico da região. Ele destacou ainda que o estado já mantém diálogo com grandes empresas e que alguns projetos estão em fase avançada de negociação.

Apesar do otimismo, o governador pontuou que ainda há desafios a superar, principalmente na infraestrutura do sistema elétrico brasileiro. “Precisamos de mais linhas de transmissão, subestações e leilões de reserva de capacidade para garantir acesso ao sistema e viabilizar esses investimentos”, reforçou.

Para Fonteles, o momento é decisivo: “Temos a energia limpa, o potencial e a vontade política. Agora, precisamos transformar essa vantagem natural em desenvolvimento e qualidade de vida para o povo nordestino.”

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