O Piauí deu um passo à frente no cenário da inovação. No Índice de Inovação dos Estados 2025, elaborado pela FIEC em parceria com a CNI, ABDI, Finep e Sebrae, o estado subiu uma posição — do 20º para o 19º lugar, com 0,133 pontos. É um avanço discreto, mas que revela movimento: o Piauí começa a consolidar as bases de uma economia mais moderna, ancorada em conhecimento e sustentabilidade.

Na dimensão Capacidades, que mede investimentos, capital humano e infraestrutura, o estado subiu cinco posições desde 2021 e chegou ao 17º lugar. Já na dimensão Resultados, que avalia produção científica, propriedade intelectual e sustentabilidade, manteve o 20º lugar.

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O destaque mais expressivo vem da Sustentabilidade Ambiental, onde o Piauí teve o maior avanço do país: subiu oito posições e alcançou o 7º lugar nacional. O indicador mede o compromisso com a inovação verde — energia renovável, empresas certificadas e gastos públicos ambientais.

Outro salto importante ocorreu em Instituições, com evolução de nove posições em um ano, chegando ao 9º lugar. O resultado reflete melhorias em governança, digitalização de serviços públicos e eficiência fiscal.

O capital humano também mostra progresso. O estado saiu do último lugar em graduação e subiu duas posições, além de avançar em inserção de mestres e doutores. Em propriedade intelectual e competitividade global, houve ganhos graduais, com o Piauí ocupando agora a 21ª e 18ª posições, respectivamente.

Mas os desafios persistem. O levantamento mostra forte queda em investimento público em ciência e tecnologia, onde o estado perdeu dez posições — a maior redução do país. Em infraestrutura, também houve recuo, de 14º para 19º lugar.

O retrato é claro: o Piauí avança em sustentabilidade e gestão, mas precisa reforçar o investimento em pesquisa e inovação para transformar potencial em resultado. O caminho está aberto — falta manter o ritmo.