Piauí é reconhecido como zona livre da Febre Aftosa após campanha de vacinação
Um carimbo para poder fazer negócios com o mercado exteriorA campanha de vacinação contra a febre aftosa no Piauí terminou e foi a última, deixando o estado com o status de livre da doença e sem vacinação. Um carimbo para poder fazer negócios com o mercado exterior. É o rebanho piauiense entrando no seleto grupo de estados nessa condição. A portaria com o reconhecimento como zona livre foi publicado nesta quinta-feira (02/05).
E a comprovação de que o criador piauiense atendeu o chamado e sabe da importância dessa última campanha de vacinação é que cinco cidades atingiram 100% da cobertura. Anísio de Abreu, Ipiranga do Piauí, Prata do Piauí, Tanque do Piauí e Belém do Piauí. Todos imunizaram o seu rebanho de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa.
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Os dados são de um levantamento parcial realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (ADAPI), com base na pesquisa feita na última segunda-feira (29), um dia antes do encerramento. “Alertamos que a compra e aplicação do imunizante terminam nesta terça, e quem não vacinar está sujeito a uma série de sanções como aplicação de multa, impedimentos para comercializar animais e realizar financiamentos”, explicou Fábio Abreu, secretário da SADA.
O município de Anísio de Abreu, que fica situado na região de São Raimundo Nonato, foi o primeiro a atingir 100% de cobertura vacinal no território piauiense. Essa é a última campanha de vacinação contra a febre aftosa realizada no Estado, já que o Piauí foi reconhecido como zona livre da doença pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A portaria entrou em vigor nesta quinta-feira (03/05) e estabelece que fica proibido o armazenamento, distribuição ou venda de imunizantes no Piauí. Já para os estados que não irão suspender a vacinação, que é o caso do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, as etapas de vacinação contra a febre aftosa em 2024 continuam nos meses de maio e novembro.
O rebanho piauiense atual de bovinos e bubalinos chega a quase 1,9 milhão de cabeças. A meta é atingir uma cobertura de mais de 95%. Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).