Sarah aceita ir para Semel conciliando cargo de técnica da seleção de judô
Ex-judoca e campeã olímpica planeja conciliar função de técnica da seleção de judô com novo cargoAgora é oficial! Sarah Menezes recebeu o convite do prefeito eleito Silvio Mendes para ser a próxima secretária da SEMEL, que é a Secretaria de Esporte e Lazer de Teresina. Porém, a ex-judoca deu 99% de chances de aceitar. Esse 1% que falta vem da Confederação Brasileira de Judô, onde a piauiense é empregada como a técnica da seleção brasileira feminina no esporte. A ideia da campeã olímpica, em Londres, é conciliar os cargos.
“Confirmo, sim, que recebi o convite. Fiquei surpresa e ao mesmo tempo muito lisonjeada pela lembrança do meu nome, pois tenho muitos projetos para desenvolver o desporto amador da capital, principalmente. No entanto, ainda não confirmei totalmente minha ida para a Semel, porque, também, sou funcionária da CBJ e minha intenção é continuar”, disse Sarah.
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A ex-judoca deve conversar esse final semana com o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, para ver a possibilidade de aceitar o cargo político e se manter com técnica da seleção feminina. A intenção ela é deixar tudo acertado para que uma função não atrapalhe a outra. Sarah assumiu o cargo de treinadora há três anos e de lá para cá só vem acumulado bons resultados, entre elas duas medalhas olímpicas, em Paris.
“Não quero deixar o judô em definitivo. Tenho muito a conquistar a ajudar as novas gerações. Por isso minha intenção é conciliar”, enfatizou. Esse ano, ela se tornou a primeira brasileira campeã olímpica como judoca e treinadora. Em Paris, ela acompanhou à beira do tatame a conquista de Beatriz Souza, medalha de ouro na categoria acima de 78kg.
Essa será a primeira vez que a Semel será comandada por uma ex-atleta, ou seja, uma nova marca para Sarah que sempre quebrou tabu. Sobre a possibilidade de conciliar, o prefeito eleito Silvio Mendes falou, nesta sexta-feira (08), que não vê problemas, pelo contrário, será uma honra ainda maior. “Sarah tem toda a minha confiança como tem na CBJ, então, não vejo problema”, disse.