Plantão Policial

Colar de ouro motivou assassinato de sargento da PM em Teresina, diz investigação

O comparsa preso confirmou que a intenção era assaltar uma das pessoas que estavam com o policial

O assassinato do sargento Antônio Elenilton Araújo Galvão , de 47 anos, teve como principal motivação o roubo de um colar de ouro, segundo revelou o comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes, durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (28/04).

Foto: Conecta Piauí
Coronel Scheiwann Lopes

O principal suspeito, Kauã Pablo Vieira Silva, de 19 anos , foi preso no domingo (27/04) e interrogado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com a polícia, ele confirmou que a intenção era assaltar uma das pessoas que estavam com o sargento, e que o responsável pelos disparos fatais foi o adolescente João Manoel.

Foto: Reprodução
Colar de ouro motivou assassinato de sargento da PM em Teresina, diz investigação

Dinâmica

As investigações apontam que Kauã e João Manoel se aproximaram enquanto o sargento aproveitava um momento de lazer com amigos em frente à sua casa. No momento em que anunciaram o assalto, o militar tentou reagir, mas acabou sendo baleado três vezes nas costas. A dupla fugiu levando a arma do sargento, mas deixou o colar de ouro no local.

Posteriormente, João Manoel foi localizado em um motel na zona Leste de Teresina e, durante a tentativa de abordagem pelas equipes do BEPI (Batalhão Especial de Policiamento do Interior), reagiu e acabou sendo baleado no pescoço. Ele foi socorrido, mas morreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Foto: Reprodução
Suspeitos de envolvimento na morte de policial têm antecedentes e estavam soltos

Durante a operação no motel, os policiais apreenderam a arma de fogo pertencente ao sargento Elenilton, a arma usada no crime e uma terceira pistola que estava com o adolescente.

Kauã Vieira, que já possui antecedentes criminais, teve a prisão temporária decretada e responderá pelos crimes de latrocínio e corrupção de menores. O DHPP segue trabalhando para concluir o inquérito, que ainda aguarda resultados de exames periciais.

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