Draco cumpre novos mandados contra ‘Kairon do Grau’, membro do PCC em Teresina

O delegado Charles Pessoa, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), detalhou as prisões e cumprimentos de mandados realizados durante operação deflagrada nesta terça-feira (23/09), em várias zonas de Teresina. As ações tiveram como foco o combate contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), com um dos alvos sendo Kairon Cristiano de Macedo Pedrosa, mais conhecido como "Kairon do Grau" , já preso.

Segundo as investigações da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), os indivíduos atuam no tráfico de drogas, financiando a organização criminosa com ramificações na capital piauiense e estados vizinhos, como no Maranhão, onde alguns mandados também foram cumpridos. Alguns dos alvos já foram presos anteriormente e estavam em liberdade sob monitoramento por tornozeleira eletrônica .

“Após sua liberação, Kairon foi alvo de busca e apreensão em uma operação coordenada pelo Draco. Ele voltou a cometer crimes, incluindo roubos e o planejamento de execuções de rivais, mantendo contato com a estrutura da facção criminosa. Foi preso recentemente pela Polícia Militar e está novamente no sistema penitenciário. Atualmente, estamos cumprindo mais uma medida cautelar relacionada a seus crimes”, abordou.

Ainda conforme o Draco, outro exemplo é o indivíduo conhecido como "Big Zoe", da Zona Norte, que também está preso e foi retirado de circulação no contexto desta investigação. Adicionalmente, as investigações tiveram como alvo um indivíduo de vulgo “Jogador”, da região de Timon, Maranhão.

“A gente sabe que essas facções criminosas frequentemente possuem atuação interestadual. Nenhum desses grupos que atua aqui no estado do Piauí surgiram no Piauí, eles vieram de outras unidades da federação. Essa é uma realidade enfrentada pela segurança pública brasileira”, destacou.

Entre os presos está o indivíduo conhecido como “Deputado”, preso anteriormente suspeito de crimes como roubo. Em um desses assaltos, a ação foi praticada com requintes de violência, podendo ter gerado o crime de latrocínio, sendo roubo seguido de morte. O membro de uma organização criminosa se encontrava em liberdade e também possuía tornozeleira eletrônica.