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Polícia Civil do Piauí deflagra operações contra crimes virtuais em São Paulo

Durante a ofensiva, foram cumpridos 20 mandados, sendo 7 de prisão e 13 de busca e apreensão

A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), realizou nos dias 9 e 10 de abril três operações simultâneas com foco no combate a fraudes digitais. As ações, batizadas de Illusio, Speculum e Falso Alerta, foram conduzidas em parceria com a Polícia Civil de São Paulo, através da DEIC CYBER/SP, do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da Delegacia do Guarujá.

Foto: Divulgação/Polícia Civil
Polícia Civil do Piauí deflagra operações contra crimes virtuais em São Paulo

Durante a ofensiva policial, foram cumpridos 20 mandados judiciais, sendo 7 de prisão e 13 de busca e apreensão — todos no estado de São Paulo. Os alvos são investigados por estelionato digital, crime previsto no artigo 171 do Código Penal.

Segundo o delegado Humberto Mácola, titular da DRCI, os suspeitos atuavam em organizações criminosas especializadas em golpes virtuais, explorando principalmente sites falsos de leilões de veículos e falsas centrais de atendimento bancário para enganar vítimas em várias regiões do Brasil. “No momento das prisões, os investigados ainda estavam operando os sites fraudulentos. Isso demonstra o grau de sofisticação e a constante atividade desses grupos”, afirmou.

Ainda de acordo com Mácola, a atuação da Polícia Judiciária no ambiente digital transcende barreiras geográficas: “A DRCI vai onde o criminoso cibernético estiver. Não existem fronteiras quando o objetivo é garantir segurança à população”, completou.

As autoridades também aproveitaram para fazer um alerta à população sobre os riscos crescentes no ambiente virtual. Entre as recomendações estão: desconfiar de ofertas muito vantajosas, evitar clicar em links suspeitos e nunca fornecer dados pessoais ou bancários a desconhecidos ou por telefone, mesmo que a ligação aparente ser de instituições conhecidas.

Além disso, a polícia reforça que emprestar ou alugar contas bancárias para terceiros, mesmo que de forma aparentemente inocente, pode configurar crime e resultar em sérias consequências legais.

As investigações continuam, e os materiais apreendidos durante as operações devem auxiliar na identificação de novas ramificações do esquema criminoso.

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