Casa de mulher trans morta em Teresina era usada como 'boca de fumo', diz DHPP
Conforme o delegado, a vítima foi vista há cerca de três dias antes do crime vendendo entorpecentesAs investigações iniciais realizadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), indicam que a mulher trans, identificada apenas como Rafaela, encontrada morta nesse domingo (29/12), em um terreno baldio, no Conjunto Conviver, zona Norte de Teresina, estaria envolvida com a comercialização de drogas. Uma segunda vítima, um homem ainda não identificado, também foi encontrado morto no local.

Segundo o coordenador do DHPP, delegado Francisco Baretta, a residência de Rafaela era utilizada como ‘boca de fumo’ e teria sido alvo de criminosos que ainda não foram localizados. Ainda conforme o delegado, a vítima foi vista há cerca de três dias antes do crime vendendo entorpecentes no endereço.
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O corpo da mulher foi identificado pela família ainda na noite de ontem (29/12), no Instituto Médico Legal (IML). Ambos os corpos localizados na região se encontravam em estado de decomposição e foram encontrados por populares na área utilizada como lixão.
De acordo com relatos de familiares ao DHPP, a vítima trabalhava como diarista, residia em um apartamento e estaria se envolvendo com um homem foragido do sistema prisional. No local, os agentes encontraram pertences revirados e membros da família denunciaram a falta de eletrodomésticos no local.
As investigações continuam em andamento para realizar a identificação do homem encontrado morto no terreno baldio e se ele seria o suposto companheiro da mulher trans. Levantamentos das autoridades também indicam que indivíduos teriam invadido o apartamento no dia anterior ao crime, porém não se tem informações se seriam eles os responsáveis pelo duplo homicídio.