Na manhã desta sexta-feira (24/10), os delegados Laércio Evangelista e Charles Pessoa, da Polícia Civil do Piauí, concederam entrevista coletiva detalhando a operação que resultou na apreensão de cerca de 250 quilos de maconha e na prisão de dois suspeitos em Bom Jesus, no Sul do estado. A ação contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Foto: Conecta Piauí

Delegados explicam como ônibus de turismo era usado para levar drogas ao Piauí

Segundo o delegado Laércio Evangelista, coordenador do DRACO, os suspeitos fretaram um ônibus de turismo em Teresina com destino ao Rio de Janeiro, alegando participar de uma excursão. “Durante as investigações, constatamos que o verdadeiro objetivo da viagem era buscar armas e drogas para abastecer facções criminosas atuantes no Piauí”, explicou.

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Na volta ao estado, o veículo passou a ser monitorado pelas equipes da Polícia Civil e da PRF. A abordagem foi realizada na entrada de Bom Jesus, onde, com o auxílio de cães farejadores, os policiais localizaram a droga escondida em compartimentos do motor e em tanques de combustível.

Foto: Conecta Piauí

Laércio Evangelista - Coordenador do DRACO

Evangelista destacou que o fretista e um ajudante foram presos em flagrante. O delegado alertou ainda que passageiros devem verificar se as empresas de turismo possuem autorização da ANTT para transporte interestadual, garantindo segurança e evitando transtornos durante fiscalizações.

O delegado Charles Pessoa ressaltou a importância do trabalho de inteligência e da integração entre as forças de segurança. Segundo ele, o uso de novas tecnologias e equipamentos modernos, adquiridos pela Secretaria da Segurança Pública, foi decisivo para o êxito da operação.

“Essas ferramentas permitiram o monitoramento remoto dos suspeitos e contribuíram diretamente para a localização da droga. Além do impacto financeiro, cerca de R$ 2 milhões, essa apreensão representa um importante ato de proteção às famílias piauienses”, afirmou.

Foto: Conecta Piauí

Delegado Charles Pessoa

Charles destacou ainda o papel estratégico da escolha do ponto de abordagem e a eficiência do cão farejador na ação. “O entorpecente estava escondido em compartimentos de difícil acesso, e sem o auxílio do cão, dificilmente teríamos encontrado a droga. Essa integração reforça os resultados expressivos no combate ao tráfico de drogas no estado”, concluiu.