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Foragido desde 2020 por participar de assassinato em Teresina é preso em Goiás

Conforme o inquérito, o crime teve como motivação uma disputa entre facções criminosas rivais

Um homem identificado pelas iniciais V.T.S.J., foi preso nessa quinta-feira (18/12), investigado pelo homicídio de Acelino Wanderson Pereira Oliveira, ocorrido em julho de 2020, em Teresina. A captura foi realizada no município de Águas Lindas de Goiás, no estado de Goiás, após trabalho integrado entre as forças policiais dos dois estados.

As investigações apontam que a vítima foi morta de forma violenta e teve o corpo ocultado em uma área de mata de difícil acesso. Dias depois do crime, o cadáver foi localizado coberto por lona e folhagens, já em avançado estado de decomposição. A apuração policial também identificou tentativas de intimidação de testemunhas e a fuga dos envolvidos logo após o homicídio.

Conforme o inquérito, o crime teve como motivação uma disputa entre facções criminosas rivais. Acelino era suspeito de colaborar com um grupo adversário, o que teria levado à sua execução. As provas reunidas indicam a participação direta dos investigados tanto no assassinato quanto na ocultação do corpo.

O inquérito foi conduzido pela 1ª Delegacia de Homicídios da Capital, vinculada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e resultou no indiciamento de dois suspeitos pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ambos já se encontram presos.

A prisão em Goiás contou com o apoio da Polícia Civil daquele estado, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios da 17ª Delegacia Regional de Águas Lindas de Goiás, responsável pela localização e captura do investigado. Com a conclusão do inquérito, os autos foram encaminhados ao Poder Judiciário para a adoção das medidas legais cabíveis.

O caso

Acelino Wanderson Pereira Oliveira foi morto no dia 18 de julho de 2020, em Teresina. Segundo as investigações, após ser assassinado, o corpo da vítima foi levado para uma área de mata de difícil acesso, onde foi escondido sob lona e galhos. O cadáver só foi encontrado dias depois, já em avançado estado de decomposição.

Durante a apuração, a Polícia Civil identificou que os suspeitos tentaram intimidar testemunhas e deixaram a região após o crime, numa tentativa de evitar a responsabilização. A investigação também concluiu que o homicídio foi motivado por uma disputa entre facções criminosas rivais, diante da suspeita de que a vítima colaborava com um grupo adversário.