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Justiça condena homem que tentou matar filho de desembargador no Piauí

André foi gravemente ferido, perdeu um dos olhos e enfrenta sequelas físicas e psicológicas

O Tribunal do Júri de Parnaíba condenou nesta sexta-feira (23) Francisco Jefferson da Silva Cruz, conhecido como “Anjo da Morte”, a 16 anos de prisão em regime inicialmente fechado por tentar matar André de Almeida Sousa e Silva, filho do desembargador Hilo de Almeida, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI).

O crime, que ocorreu na madrugada de 22 de março de 2023, teve como cenário um bar na Avenida São Sebastião, próximo à Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). Segundo o processo, André foi baleado no rosto durante uma discussão com Francisco, após um desentendimento no banheiro do estabelecimento. A vítima, que estava com amigos, teria sido hostilizada por mulheres que acompanhavam o acusado. A briga evoluiu até que Francisco sacou uma arma e atirou. André foi gravemente ferido, perdeu um dos olhos e enfrenta sequelas físicas e psicológicas.

Foto: ReproduçãoJustiça condena homem que tentou matar filho de desembargador no Piauí
Justiça condena homem que tentou matar filho de desembargador no Piauí

O Conselho de Sentença entendeu que houve tentativa de homicídio qualificado, reconhecendo que o acusado usou meios que dificultaram a defesa da vítima e colocou terceiros em risco ao efetuar os disparos em via pública. Apesar de Francisco ter confessado o crime, a confissão foi compensada com a agravante do risco causado, mantendo a pena-base em 24 anos. Como o crime foi tentado, o juiz aplicou uma redução de um terço, resultando na pena final de 16 anos.

O réu já havia cumprido parte da pena em prisão preventiva, o que foi descontado, restando 13 anos, 10 meses e 2 dias de reclusão. O juiz determinou que o cumprimento da pena seja imediato, com base na atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), e expediu a guia de execução provisória.

Francisco Jefferson foi preso três dias após o crime, no dia 25 de março, em Parnaíba, ao lado da companheira Suzana do Nascimento, que estava grávida de oito meses. Durante a abordagem, ambos afirmaram pertencer a uma facção criminosa. Suzana foi liberada posteriormente, com medidas cautelares. Francisco permaneceu detido até o julgamento.

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