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Policial civil é preso por suspeita de lavagem de dinheiro para o PCC em São Paulo

A operação combate a lavagem de dinheiro do PCC por meio de fintechs e instituições financeiras

O policial civil Cyllas Elia Junior foi preso na manhã desta terça-feira (25/02) em uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e da Polícia Federal. A ação faz parte do combate à lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) por meio de fintechs (instituições financeiras digitais).

Elia Junior se apresenta como CEO da 2GO Bank, uma das empresas citadas na delação de Vinicius Gritzbach, acusado de lavar dinheiro para a facção criminosa e morto a tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no final do ano passado. A outra fintech investigada é a InvBank.

Foto: Reprodução/Redes SociaisPolicial civil é preso por suspeita de lavagem de dinheiro para o PCC
Policial civil é preso por suspeita de lavagem de dinheiro para o PCC

De acordo com as investigações, as instituições financeiras movimentaram valores milionários para o PCC, dissimulando a origem ilícita dos recursos por meio da compra de imóveis. O promotor Lincoln Gakiya afirmou que o crime organizado atingiu "outro patamar" e já opera no mercado financeiro formal.

Histórico do policial preso

Elia Junior estava afastado da Polícia Civil desde 2022, a pedido, e havia retornado ao trabalho no início deste ano, sendo lotado no Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Ele já havia sido preso no ano passado em uma operação da Polícia Federal em Campinas, por suspeita de envolvimento na lavagem de dinheiro para criminosos chineses. No entanto, foi solto no fim de 2024. A investigação segue em andamento para identificar outros envolvidos no esquema.

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