'Serão intimados', diz delegado sobre críticas à polícia em caso de envenenamento
Conforme a Polícia Civil, as investigações sobre o caso em Parnaíba precisaram ser levados em sigiloEm entrevista coletiva à imprensa sobre os novos desdobramentos sobre o caso de envenenamento familiar ocorrido no dia 1º de janeiro, em Parnaíba, os delegados Willams Pinheiro, Abimael Silva e Ayslan Magalhães relataram novos detalhes sobre as investigações. Na oportunidade, foi levantado que os comentários nas redes sociais criticando o trabalho da Polícia Civil serão investigados.

Segundo o delegado Ayslan Magalhães, durante as investigações, que iniciaram com a suspeita inicial de Lucélia Maria da Conceição Silva, tiveram desdobramentos com Francisco de Assis e vieram com a última prisão de Maria dos Aflitos, vários comentários nas redes sociais sobre o trabalho da polícia culminaram em julgamentos populares antecipados. Desde então o caso foi tratado de forma sigilosa pelas autoridades.
“O caso teve que correr em segredo por conta até de como estavam sendo divulgados os fatos relacionados ao envenenamento, causando até um julgamento antecipado pela própria sociedade. Como foi o caso da primeira suspeita, a Lucélia, onde a casa dela foi apedrejada, colocaram fogo. E, seca polícia não tivesse chegado, provavelmente, uma hora dessas ela estaria morta”, destacou Ayslan Magalhães.

Diante da decisão de manter as investigações em segredo para não engrandecer os julgamentos, a população, conforme a Polícia Civil, passou a disparar comentários sobre a competência no caso do envenenamento em Parnaíba. E, segundo o delegado, alguns desses comentários nas redes sociais insinuavam crimes graves.
“Acompanhamos alguns comentários que estavam sendo feitos em redes sociais por algumas pessoas referindo-se que a Polícia Civil era incompetente, que estava deixando de fazer certas coisas, insinuando até crimes graves, como o crime de prevaricação e o crime de fraude processual”, apontou.
“Então essas pessoas serão responsabilizadas, serão intimadas e investigadas para saber o que queriam dizer naquela rede social quando disseram que a Polícia Civil era incompetente, ou que a gente estava deixando de fazer nosso papel, ou que foi alterado alguma prova, algum objeto aprendido durante a investigação”, completou.
