Presidente do Complexo Porto Piauí dá detalhes sobre a estrutura implantada
Instalação do canal adequado ao terminal pesqueiro garantirá acesso seguro às embarcações
A primeira etapa do Complexo Porto Piauí será entregue nesta quarta-feira (13/12), em Luís Correira. O porto foi projetada há mais de 100 anos e agora a obra se concretiza com a atracagem do navio da marinha brasileira Iguatemi G-151, que já se encontra em águas piauienses. O Conecta Piauí conversou com Maria Cristina, diretora-presidente do Complexo, que deu detalhes sobre a estrutura implantada na obra.
"Estamos entregando à sociedade e apresentando às empresas que já estão interessadas em investir na nossa área portuária os primeiros equipamentos implantados, que é nosso pátio de 18 mil metros quadrados. Além disso, houve toda a urbanização que foi trazida aqui para a área, os acessos, e claro, o principal que é a obra da instalação do canal adequado ao terminal pesqueiro para que as embarcações tenham acesso seguro sem preocupação com bancos de areia ou outras dificuldades", explica.
Maria Cristina informou que haverão mais dois pisos, além do que será inaugurado nesta quarta-feira. "Estarão sendo implantados mais dois pátios. Ao todo serão cinco hectares de pátio de piso intertravado, que pode ser utilizado para diversos fins, como operações e armazenamento", diz.
A presidente também informou que a segunda etapa da obra já está em andamento. "Nós já estamos na segunda etapa, aqui o trabalho é contínuo. A gente já está em licitação das instalações de toda a infraestrutura aqui da retroárea do terminal pesqueiro, está em construção caes pesqueiro, de 180 metros, então a gente já tem uma estrutura sendo realizada", conta.
De acordo com Maria Cristina, a expectativa do Complexo Porto Piauí é de receber empresas que possam abarcar cerca de 600 empregos. Além disso, a presidente comentou que o Porto pretende focar em empresas da área de processamento de pescados. "Estamos colocando esforços na atração de empresas da área de processamento de pescados para a área do terminal pesqueiro para que toda a cadeia produtiva possa ser instalada aqui dentro do Piauí e não apenas o peixe ser levado para outros estados sem nenhum tipo de processamento ou valor agregado", conclui.