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Professores da UFPI se reúnem em assembleia geral para discutir início de greve

Classe recusou propostas feitas pelo Governo Federal que não garantem reajuste para 2024

Os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) se reúnem em uma assembleia geral extraordinária simultânea nesta terça-feira (28/05) para discutirem uma possível deflagração de greve imediata. Professores de instituições federais de ensino de todo o Brasil dialogam com o Governo Federal para que seja realizado o ajuste salarial e revogação das medidas que atacam servidores/as e serviços públicos editadas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A reunião acontece na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI), localizada na avenida Petrônio Portella, zona Leste de Teresina.

Foto: ReproduçãoUniversidade Federal do Piauí (UFPI)
Universidade Federal do Piauí (UFPI)

O Governo Federal propôs, no dia 15 de maio, aumento salarial de 13,3% a 31% até 2026, com os reajustes começando em 2025, sem reajuste previsto para 2024. Os docentes exigem um aumento de 22,71% (referente às perdas acumuladas desde 2016) para os próximos 3 anos, aceitando o índice sugerido para 2025. Os reajustes propostos foram: 7,06% em 2024; 9% em janeiro de 2025; e 5,16% em maio de 2026.

No dia 21 de maio foi realizada, em Teresina, uma Assembleia Geral Extraordinária com a pauta “Avaliação e posicionamento acerca da proposta do Governo Federal apresentada no dia 15 de maio de 2024” na mesa setorial de negociação, onde os docentes recusaram a proposta do governo.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) rejeitou a proposta, porém o Proifes (Sindicato de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico) se mostrou favorável e fechou um acordo com o Governo Federal na noite desta segunda-feira (27/05).

De acordo com o documento, cada classe e cada nível terá um índice de reajuste diferente, em vez de um índice unificado. O menor índice será de 13,3% e o maior, de 31%.

O termo foi assinado entre os ministérios da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e da Educação (MEC) e representantes do Proifes. O sindicato representa somente cerca de 15% das instituições federais do país. No que diz respeito às universidades federais, o Proifes representa nove instituições, enquanto o Andes representa 61.

Segundo o Andes, 59 instituições já deflagraram greve até o momento.

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