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Após escândalo das apostas, Fifa bane três jogadores brasileiros do futebol

Três jogadores envolvidos não poderão mais jogar futebol

A Fifa confirmou, nesta segunda-feira (11/09), a ampliação de sanções impostas pela CBF a 11 jogadores envolvidos em casos de manipulação de partidas no futebol brasileiro.

Três dos 11 jogadores listados pela Fifa receberam proibição vitalícia para exercer qualquer atividade relacionada ao futebol. Outros dois atletas terão que cumprir dois anos de suspensão, dois ficarão afastados durante 600 dias e outros três terão que cumprir um ano.

A entidade internacional afirmou que "o presidente do Comitê Disciplinar da Fifa decidiu estender todas as sanções para ter efeito mundial".

A Fifa informou ainda que "continuará seus esforços contínuos para combater a manipulação de partidas por meio de uma variedade de iniciativas, que incluem o monitoramento dos mercados internacionais de apostas, o portal confidencial de relatórios da Fifa, o aplicativo Fifa Integrity, bem como várias atividades educacionais e de conscientização em todo o mundo".

Foto: ReproduçãoFifa bane três jogadores brasileiros e amplia punições após escândalo das apostas
Fifa bane três jogadores brasileiros e amplia punições após escândalo das apostas

De acordo com a investigação, a quadrilha analisava as partidas e eventos que poderiam dar o maior retorno mediante o investimento. Depois disso, os acusados de chefiar o esquema de apostas entrava em contato com os atletas e os que topavam recebiam uma parte do valor combinado como sinal. Os criminosos acompanhavam a partida e se combinado fosse realizado pagavam o restante para os atletas envolvidos após o jogo.

Os jogadores citados pela Fifa são:

Ygor de Oliveira Ferreira (banimento vitalício)
Paulo Sérgio Marques Corrêa (600 dias a partir de 26 de maio de 2023)
Gabriel Ferreira Neris (banimento vitalício)
Jonathan Doin (720 dias a partir de 16 de maio de 2023)
Fernando José da Cunha Neto (360 dias a partir de 16 de maio de 2023)
Eduardo Gabriel dos Santos Bauermann (360 dias a partir de 16 de maio de 2023
Matheus Phillipe Coutinho (suspensão vitalícia)
Mateus da Silva Duarte (600 dias a partir de 26 de maio de 2023)
André Luiz Guimarães Siqueira Junior (600 dias a partir de 26 de maio de 2023)
Onitlasi Junior Moraes (720 dias a partir de 16 de maio de 2023)
Kevin Joel Lomónaco (360 dias a partir de 16 de maio de 2023)

Bruno Lopez, Romario Hugo dos Santos e Thiago Chambó, suspeitos de liderar a quadrilha, estão presos. Bruno Lopez, identificado na denúncia também como "BL", já havia sido preso durante a primeira fase da Operação Penalidade Máxima, realizada em fevereiro e que mirava apenas jogos da segunda divisão nacional. Ele foi solto por meio de habeas corpus e voltou a ser detido na segunda fase da operação. Romarinho é citado no inquérito como o responsável por aliciar e ameaçar o zagueiro Eduardo Bauermann, enquanto Chambó é apontado como um dos financiadores do esquema.

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