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CBF se solidariza com Vinicius Junior após novo ataque racista

A Confederação foi a primeira a incluir punições esportivas aos clubes em casos de preconceito
Redação

O presidente da CBF repudiou mais um episódio de racismo sofrido por Vinicius Junior, craque da Seleção Brasileira e do Real Madrid. Nesta quinta-feira (14/03), o atleta compartilhou imagens de torcedores do Atlético de Madrid que o chamavam de "chipanzé" do lado de fora do estádio antes da partida contra a Inter de Milão. 

Foto: Joilson Marconne/CBFVinicius Júnior
Vinicius Júnior 

“Todo o meu apoio ao Vinicius. Sei que o preconceito atinge a alma. Por isso, vou continuar lutando para punir e retirar os racistas dos estádios. A CBF foi a primeira entidade nacional a incluir penas esportivas contra o racismo e segue na luta sem trégua contra o preconceito”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

"O combate ao racismo no futebol é uma das minhas missões também no Conselho da Fifa. Nesta quinta-feira, a Fifa informou que fará um manifesto global contra o racismo em maio. O anúncio será no Congresso da entidade com a participação das 211 filiadas. Vinícius, siga fazendo gols, driblando os adversários e encarando os racistas. O futebol brasileiro está ao seu lado, enfrentando os preconceituosos”, completou Ednaldo.

Desde o ano passado, Ednaldo integra o órgão executivo da entidade mundial. A CBF é a entidade pioneira na luta contra o racismo no futebol. A Confederação foi a primeira a incluir punições esportivas aos clubes em casos de preconceito.

Neste mês, a Seleção fará um amistoso contra a Espanha, em Madri, intitulado “Uma só Pele, Uma só Identidade”. O jogo será no dia 26, no Santiago Bernabéu. O conceito é mais uma iniciativa da CBF de combate ao racismo. No ano passado, o Brasil jogou, pela primeira vez, de uniforme preto em solidariedade ao jogador.

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