Conecta Piauí

Notícias

Colunas e Blogs

Blogs dos Municípios

Outros Canais

Acusado de participar do assassinato de Samynha Silva tem soltura determinada

Blogueira foi morta em 2023 por integrantes da facção Bonde dos 40 após decisão do Tribunal do Crime
Redação

Israel Boanerges Ribeiro de Sousa, um dos acusados de participar do assassinato da blogueira Samynha Silva em Teresina, teve sua soltura determinada pela Justiça do Piauí. Samynha foi morta no dia 1º de outubro de 2023 na avenida João XXIII, no bairro São João.

Foto: ReproduçãoAcusado de participar do assassinato de Samynha Silva tem soltura determinada
Acusado de participar do assassinato de Samynha Silva tem soltura determinada

A decisão concluiu que não é necessário manter a prisão do acusado durante a instrução criminal e considerando as circunstâncias do caso.

A audiência de instrução e julgamento dos acusados de matar a blogueira ocorreu em fevereiro deste ano, em Teresina. Segundo a polícia, o crime foi motivado pelo envolvimento da vítima com a facção PCC e executado por membros do Bonde dos 40, após decisão do Tribunal do Crime.

A justiça manteve a prisão dos quatro acusados: Felipe de Sousa Amorim, Raimunda Nonata Vitória da Silva, Davdy Jhorrany Moreira Dourado e Israel. A investigação apontou que Davdy foi o executor do crime, enquanto Vitória, Israel e Felipe atraíram Samya ao clube. O mandante do assassinato foi preso na época, mas morreu antes de ser interrogado. A blogueira Yrla Lima estava com Samya no momento do crime.

A soltura de Isarael Boanerges possui as seguintes medidas cautelares estabelecidas pela Justiça:

  • Recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga;
  • Manter o endereço atualizado nos autos, bem como telefone e whatsapp para fins de intimações, e comparecer aos demais atos processuais quando intimado;
  • Proibição de ausentar-se da Comarca em que reside, sem prévia autorização judicial (art. 319, IV do CPP), por mais de quinze dias;
  • Advertência de que a prática de outro crime ou o descumprimento de quaisquer das cautelares poderá ensejar na decretação da prisão preventiva novamente;
  • Proibição de frequentar bares, ou qualquer tipo de ambiente destinado à venda e consumo de bebidas alcoólicas ou que tenha envolvimento com o tráfico de drogas.

Comente