Chico Lucas diz que mulher presa por envenenamento em Parnaíba merece indenização
A declaração foi dada durante o programa IelTv, apresentado pelo jornalista Ieldyson VasconcelosEm entrevista ao programa IelTV nesta segunda-feira (13/01), apresentado pelo jornalista Ieldyson Vasconcelos, o secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, defendeu que a mulher acusada de envenenar duas crianças com cajus na cidade de Parnaíba deve ser indenizada pelo Estado.
“Se o Estado for acionado, há uma série de discussões a serem feitas (...) Mas eu acredito que ela merece, lógico, uma indenização por um erro estatal”, afirmou o secretário.
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A mulher, que foi apontada como responsável pelo envenenamento, teria sofrido acusações sem provas concretas, o que levantou questionamentos sobre falhas nas investigações.
Justiça determina soltura da acusada
A juíza da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos determinou a soltura de Lucélia Maria da Conceição, de 52 anos, presa acusada de matar dois irmãos envenenados com cajus em 2024. A decisão foi proferida nesta segunda-feira (13/01) após a divulgação de um laudo pericial que nega a presença de veneno nos cajus dados pela mulher às vítimas.

Nova perícia
Uma nova perícia nos alimentos foi realizada após outro caso de envenenamento por chumbinho atingir a família das vítimas. Francisco de Assis da Costa, padrasto de Francisca Maria da Silva, de 32 anos, mãe das crianças, é agora o principal suspeito do crime que matou quatro pessoas em janeiro de 2025 e também no caso envolvendo os irmãos.

Inicialmente, Lucélia foi acusada pelo crime depois que a polícia encontrou chumbinho em sua casa, substância que matou os irmãos Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7. Também foi alegado que a mulher tinha histórico de desentendimentos com a família, que era sua vizinha. Ela foi presa preventivamente e teve a casa incendiada por populares. Agora, com a reviravolta no caso, Lucélia deve ser solta a qualquer momento.
Investigação
A investigação sobre a morte dos irmãos, ocorrida em agosto e novembro de 2024, foi reaberta. Agora, as suspeitas do crime anterior também recaem sobre Francisco de Assis da Costa, padrasto de Francisca Maria da Silva, mãe das crianças.