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Empresário Fernandin OIG recorre ao STF para não comparecer à CPI das Bets

Coaf encontrou transações suspeitas de R$ 1,7 milhão em empresa de Fernandin OIG

O empresário Fernando Oliveira Lima, cohecido como Fernandin OIG, recorreu ao Supreto Tribunal Federal (STF) para ser dispensado de comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, que o convocoupara depor nesta terça-feira (26/11). Ele foi chamado como testemunha, mas busca garantir direitos legais.

Foto: ReproduçãoFernandin OIG
Fernandin OIG

A convocação foi feita após uma solicitação da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que investiga a possível relação da empresa de Gernando, a One Internet Group (OIG), com apostas online, suspeitando de práticas ilegais como lavagem de dinheiro. O requerimento destaca que a presença de Fernando é essencial para esclarecer as operações da empresa e sua participação na divulgação do jogo.

Na segunda-feira (25/11), a defesa de Fernando entrou com um habeas corpus no STF, pedindo que ele não seja obrigado a comparecer à CPI ou, caso o faça, que tenha o direito de permanecer em silêncio, ser assistiro por um advogado e não ser forçado a se comprometer com a verdade ou assinalar qualquer termo que o incrimine.

A defesa alega que a convocação levanta suspeitas de crimes, o que justifica a proteção do direito de não produzir provas contra si mesmo. O pedido foi encaminhado para análise da ministra Cármen Lúcia.

PAGAMENTO SUSPEITO
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou um pagamento suspeito de R$ 1,7 milhão da OIG, de Fernando Oliveira Lima, para uma empresa registrada em nome de uma faxineira de São Paulo. 

O pagamento, considerado suspeito pelo Coaf, está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo em um caso de lavagem de dinheiro no setor de apostas, que já identificou mais de R$ 100 milhões em movimentações suspeitas.

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