Governo do Piauí promove workshop sobre LGPD e segurança pública
Encontro visa discutir o uso responsável da tecnologia no setor público, com foco na LGPDO Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI) e em parceria com a Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX), promove nesta quarta-feira (06/11) às 8h, o Workshop "LGPD e Segurança: Conectando Privacidade e Eficiência".
O evento, que ocorre no auditório do Colégio da Polícia Militar em Teresina, conta com a presença do governador Rafael Fonteles. O objetivo é discutir o uso responsável da tecnologia no setor público, focando na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e abordar temas como transparência algorítmica, práticas antidiscriminatórias, riscos éticos e proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos.
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O governador Rafael Fonteles destacou a importância da parceria entre as forças de segurança e a academia para combater o crime de maneira inovadora e respeitosa dos direitos humanos.
"Esse workshop está proporcionando mais inovação no processo de combate ao crime, a partir dessa integração com as forças de segurança, com a academia, para que essas soluções inovadoras realmente aconteçam, e têm acontecido muito bem no Estado do Piauí. E tudo isso com respeito ao Estado Democrado de Direito, aos direitos dos cidadãos, e portanto esse workshop que reúne toda a sociedade envolvida nesse combate ao crime, para poder exatamente garantir que essas inovações tecnológicas vão respeitar sempre os direitos humanos", comenta.
O secretário de segurança Chico Lucas apresentou um projeto inovador de segurança pública, nomeado como Lupa, uma plataforma integradora de dados que inclui reconhecimento facial, desenvolvido pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).
"O Lupa é a integração de todos os dados, de pessoas, de veículos, de celulares, e a questão do reconhecimento facial, um algoritmo criado no Piauí pelos pesquisadores da Universidade Federal, treinado nas feições piauíenses, no rosto dos piauíenses, e que a gente faz de código aberto, principalmente, submetendo ao crivo da sociedade, da academia, para saber se essas ferramentas ferem, de alguma maneira, a intimidade e a privacidade das pessoas", explica.