MP-PI quer prisão imediata de ex-secretário acusado de matar empresário no Piauí
Dono de churrascaria foi assassinado a tiros no dia 2 de março no município de InhumaO Ministério Público do Piauí (MPPI) ingressou com pedido de suspensão de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF), contra uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), por meio da juíza-convocada, Valdênia Moura Marques de Sá, que concedeu liberdade provisória ao ex-secretário municipal de agricultura do município de Inhuma, Erivan Gonçalves de Almondes.

O ex-secretário é acusado de homicídio qualificado contra o empresário Adriano Dias Meirelis. Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 2 de março de 2025, após um desentendimento com a vítima, o acusado, agindo com dolo e menosprezo à vida, desferiu três disparos de arma de fogo contra Adriano Dias Meirelis, causando-lhe a morte. O crime teria sido cometido por motivo fútil, em desavença banal desproporcional à conduta adotada e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava desarmada e não ofereceu qualquer resistência aos ataques. Além disso, o MP considerou que os disparos foram efetuados em via pública, colocando em risco a integridade de terceiros.
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A prisão preventiva de Erivan Gonçalves de Almondes foi decretada em 3 de março e ele se apresentou à delegacia três dias depois, sendo recolhido em seguida à Penitenciária Regional Irmão Guido. No dia 19 de março o MPPI ofereceu denúncia contra o acusado por homicídio triplamente qualificado. Após a impetração de um habeas corpus que teve a liminar indeferida, a defesa requereu novamente a liberdade do acusado por meio da mesma ação judicial, utilizando argumentos idênticos, resultando na soltura dele.
Para o órgão ministerial, a gravidade do crime revela a periculosidade do acusado, em razão do modus operandi utilizado para a prática da infração, o que demonstra o efetivo risco social e a necessidade de resguardar a integridade física e mental do ofendido. Diante dos fatos, O MPPI , por meio do subprocurador de Justiça jurídico, João Malatpo Neto e da procuradora Zélia Saraiva Lima, ingressou com pedido de suspensão de liminar junto ao STF para restaurar a legitimidade da prisão preventiva e imediata expedição de novo mandado de prisão contra Erivan Gonçalves de Almondes.