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Piauí realiza primeiro júri histórico sobre a Batalha do Jenipapo em Campo Maior

No julgamento, está no banco dos réus, João José da Cunha Fidié, militar português

O Piauí realiza neste sábado (30/11) seu primeiro “Júri Histórico” em Campo Maior. O evento consiste em promover o conhecimento histórico da Batalha do Jenipapo, através do instituto constitucional do Direito, o Tribunal Popular do Júri. No julgamento, está no banco dos réus, João José da Cunha Fidié, militar português, que comandou, em nome da coroa portuguesa, uma batalha sangrenta que vitimou camponeses piauienses, nas margens do rio Jenipapo.

O júri Histórico, trata-se de encenação jurídica de caráter interdisciplinar, ou seja, envolvem as disciplinas das áreas do Direito, História e até Dramatização. Esse tipo de Júri demonstra à sociedade, como se dá o julgamento de quem atenta contra a vida dos brasileiros, trazendo um fato importante, do passado, na sociedade.

O entusiasmo de realizar o “Júri Histórico” no Piauí partiu do advogado e professor de Direito Hartônio Bandeira, que tem estudado e avaliado de forma positiva a realização do evento para a disciplina do Direito Penal, Cultura e História.

“Esse júri é uma forma de provocara sociedade piauiense, principalmente nós campomaiorenses, a voltar a estudar a história da Batalha do Jenipapo, uma provocação, que nós trazemos de uma forma lúdica, adequando a história com o direito, tentando ao máximo reproduzir essa responsabilidade que foi aquele fato histórico com o plenário do júri, o intuito desse projeto é fazer com que a população tenha interesse de conhecer, aqui em Campo Maior nós temos um dos pontos principais, se não o principal da Independência do Brasil”, falou.

O Júri Histórico é realizado na Câmara Municipal, contará com a parceria e o apoio integral da Academia Campomaiorense de Ciências, Artes e Letras (ACALE). O presidente da academia, Celson Chaves, falou sobre o assunto.

“A academia campomaiorense vem desenvolvendo na área da história e a Batalha do Jenipapo como é um tema central, um tema peculiar da nossa cidade vem sendo desenvolvido pela nossa academia, antes desse Tribunal do Júri, a gente já tinha realizado uma exposição sobre a Batalha do Jenipapo, exposição essa que ficou sete dias, e teve um público de mais de 1.500 pessoas, após esse evento estamos trabalhando a questão do júri”, disse, Celson Chaves.

A juíza Drª Zilnéia falou da importância do momento para a cidade e para a história.

“É uma promoção da Academia Campomaiorense de Artes e Letras, que visa rememorar a história, e nós sabemos que quem não cultura sua história, não tem futuro. O grande trabalho da academia é exatamente rememorar, porque entendo que na Independência do brasil e, principalmente, em campo maior que foi o lugar no Brasil, que na luta pela Independência, foi a primeira batalha sangrenta...”, disse a juíza.

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