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Piauí tem 116 municípios com controle satisfatório do Aedes aegypti, diz pesquisa

Dados do levantamento também apontam uma redução de 61,3% nos casos de dengue

O Piauí possui 116 municípios com controle satisfatório do Aedes aegypti, de acordo com o levantamento mais recente. Na primeira etapa da pesquisa entomológica do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa/LIA) de 2025, o estado apresentou melhorias em relação ao ano passado.

Segundo dados enviados pelos 224 municípios piauienses, 116 atingiram situação satisfatória (51,79%) em relação à presença larvária do mosquito Aedes. Outros 94 municípios registraram situação de alerta (41,96%), enquanto 14 ficaram em situação de risco (6,25%).

Em comparação com 2024, os números mostram avanço no controle da dengue. No ano passado, a primeira etapa da pesquisa apontava 96 municípios em situação satisfatória, 103 em alerta e 22 em situação de risco. Além disso, três cidades não enviaram os dados referentes à primeira etapa da pesquisa de 2024.

A pesquisa é realizada em quatro etapas ao longo do ano e avalia o índice de infestação predial do mosquito Aedes aegypti por município. O objetivo é fornecer informações para que os gestores de saúde possam monitorar e agir na prevenção de doenças transmitidas pelo inseto.

Foto: ReproduçãoPainel de Arboviroses
Painel de Arboviroses

“A melhoria no número de municípios em situação satisfatória mostra que estamos trabalhando da forma correta, acompanhando nossos municípios mais de perto e prestando esse apoio, como Secretaria de Saúde, para buscar melhorar índices e resultados no enfrentamento à dengue”, afirma o supervisor de entomologia da Sesapi, Ocimar Alencar.

Além disso, o Piauí também registrou uma queda significativa nos casos de dengue em 2025. A 13ª semana epidemiológica apontou uma redução de 61,3% nos casos da doença em relação ao mesmo período do ano passado.

“Seguimos com nosso trabalho de acompanhar os municípios e pedimos também que a população continue nos ajudando, evitando o surgimento de possíveis criadouros, limpando suas casas e auxiliando as autoridades na identificação de áreas com potencial para o desenvolvimento do mosquito”, reforça Ocimar Alencar.

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