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Caso de poetisa morta em Parnaíba tem reviravolta e namorado é preso novamente

Inicialmente, o suspeito foi colocado em liberdade alegando que a vítima teria tirado a própria vida

O caso da jovem poetisa Gabriela Silva de Sena, de 26 anos, encontrada morta dentro da própria residência em Parnaíba, litoral do Piauí, ganhou uma reviravolta. Conforme apurado pelo Conecta Piauí, a Polícia Civil do Piauí determinou, nesta quarta-feira (09/04), a prisão do namorado da vítima, identificado apenas como Gabriel, após novas investigações apontarem seu envolvimento direto no crime.

Foto: ReproduçãoPoetisa parnaibana é encontrada morta em casa; namorado é investigado pela polícia
Poetisa parnaibana é encontrada morta em casa; namorado é investigado pela polícia

Gabriel havia sido preso inicialmente no dia da morte, sob suspeita de feminicídio, mas foi solto horas depois ao alegar que a companheira havia tirado a própria vida. A liberação aconteceu após o depoimento e a falta de elementos conclusivos naquele momento, o que levantou dúvidas sobre a real causa da morte.

No entanto, com o avanço das investigações e a coleta de novas provas — que ainda não foram detalhadas pela polícia — os investigadores chegaram à conclusão de que a versão apresentada pelo suspeito não se sustentava. A Polícia Civil solicitou, então, a nova prisão de Gabriel, que foi cumprida nesta quarta-feira.

A Delegacia de Homicídios de Parnaíba segue responsável pelo inquérito e deve divulgar mais informações nas próximas horas, incluindo detalhes do laudo pericial e eventuais depoimentos de testemunhas que possam reforçar a linha de feminicídio.

Entenda o caso

Gabriela Silva de Sena foi encontrada morta, no dia 5 de março, em sua casa, localizada na Rua Osvaldo Cruz, em Parnaíba. O corpo foi descoberto por seu namorado, Gabriel, que chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O óbito foi confirmado no local.

Na ocasião, o suspeito foi conduzido à Central de Flagrantes para prestar depoimento. Testemunhas relataram à polícia que o casal teria tido uma discussão momentos antes, com relatos de agressões físicas. Gabriel apresentava marcas de sangue nas mãos e no rosto quando foi abordado pelos policiais.

Apesar disso, ele alegou que Gabriela havia tirado a própria vida, o que inicialmente levou à sua liberação. A Perícia Criminal realizou diligências no local, e a Polícia Civil aguardava o laudo oficial para prosseguir com a apuração. Agora, com novos indícios, Gabriel volta a ser o principal suspeito de feminicídio.

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