Moradores de Parnaíba reclamam de mal cheiro em lixão há mais de 10 décadas

O lugar sofre com o excesso de pragas e insetos, que podem trazer doenças aos moradores da região

17 de Junho de 2024 às 08:23 - Atualizado às 08:40

As famílias do bairro Alto da Santa Maria, na cidade de Parnaíba, reclamam das condições insalubres de um lixão a céu aberto que existe há mais de 10 décadas. Os moradores relataram um descaso por parte do poder público municipal.

Foto: Joseph Silva/ConectaPiauí

Moradores de Parnaíba reclamam de mal cheiro em lixão há mais de 10 décadas

Após receber algumas denúncias, o Conecta Piauí esteve in loco na última semana para ouvir os moradores e acompanhar de perto essa situação. De todos os males, o mal cheiro é, literalmente o mais preocupante. O lugar sofre com o excesso de pragas e insetos.

Raimundo Marcos de Holanda Neto, comerciante aposentado, que mora ao lado do lixão, falou que se sente rodeado por uma situação lastimável à sua saúde, que tem solução, mas não há quem queira resolver.

"A gente já tem sofrido, não só eu, mas os vizinhos aqui tudo tem sofrido por causa da poeira, do mal cheiro. Aí vem coisa morta praí, vem até gente morta. Até criança morta já foi encontrada aí. A polícia esteve no local, mas não resolveu nada. Esse lixão já era pra ter saído, já foi assinado até por um juiz, o prazo dele é até agosto", relatou o aposentado.

Foto: Joseph SIlva/ConectaPiauí

Raimundo Marcos mora ao lado do lixão

Nessa situação, encontramos pessoas que enxergam o lixão com outros olhos, os catadores de resíduos sólidos. Elas não quiseram gravar entrevista, mas relataram que dependem do lixão para tirar seus sustentos e que, para resolver essa situação, o poder público deveria remanejá-los para algum tipo de trabalho que dessem a eles a mesma renda e a estabilidade financeira.

Foto: Joseph SIlva/ConectaPiauí

O lixão tem mais de 10 décadas

Outro lado

O Conecta Piauí tentou entrar em contato com a Prefeitura de Parnaíba, mas até a publicação desta matéria não obteve nenhum retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.