Cidades com disputas mais acirradas recebem reforço da Polícia Federal no Piauí
Cerca de 20 equipes atuam para prevenir e reprimir crimes eleitoraisA Polícia Federal (PF) reforçou a fiscalização e combate aos crimes eleitorais no Piauí, em especial nas cidades com disputas mais acirradas no 1 turno das eleições municipais de 2024. O órgão conta com 20 equipes móveis que estarão de prontidão para atuarem
A Superintendente da PF no Piauí, delegada Melissa Maximino Pastor, comentou o trabalho realizado pelo órgão para que o pleito seja realizado sem crimes eleitorais de norte a sul do estado
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“Cabe a Polícia Federal a atuação exclusiva como polícia judiciária eleitoral, e hoje aqui no estado do Piauí infelizmente nós só temos duas unidades para uma atuação em 224 municípios. Foi feito um trabalho de inteligência onde se estudou o histórico de locais mais críticos de acirramento político. Depois disso, nós providenciamos 20 equipes móveis que estarão atuando em todo o estado, do extremo norte ao extremo sul”, afirma a superintendente.
Nas cidades em que não receberam o reforço da Polícia Federal, a Polícia Civil vai atuar no combate os crimes eleitorais, em seguida, os casos serão repassados para a PF para que sejam investigados e apurados. Além disso, a superintendente Melissa Maximino afirmou que a população pode colaborar no decorrer do pleito.
“Nós temos a ouvidoria. Inclusive, a maior parte das nossas investigações nesse mês de repressão a crimes eleitorais ocorreram em razão de denúncias realizadas por cidadãos conscientes que verificaram a ocorrência de e nos avisaram”, destaca a delegada.
Na última quinta-feira (03/10) quatro pessoas foram presas em Teresina por compra de votos e associação criminosa. Durante ação de monitoramento em evento político na zona sul da cidade, policiais federais abordaram os envolvidos no instante da entrega de dinheiro. As investigações apontam, até o momento, que cada eleitor recebia de R$ 100 a R$ 200, e que havia mais de 300 pessoas para receberem alguma quantia. Os eleitores seriam motoristas de aplicativo, e esse pagamento seria relativo a “adesivaço” realizado anteriormente. Foram apreendidos cerca de R$ 150 mil.