Fábio sugere que melhor caminho para estratégia proporcional do PT é meio-termo

O deputado estadual Fábio Novo (PT), pré-candidato à Prefeitura de Teresina, afirmou que o melhor caminho para estratégia proporcional do PT para as eleições deste ano é o meio-termo. Atualmente, alguns vereadores do partido estão meio divididos. Enquanto uns acham que dá para abrigar muitos vereadores que tem interesse de se filiar à sigla, outros acreditam que seria melhor valorizar quem já é de casa.

"Nem oito, nem 80. É meio-termo porque aí vai permitir que você possa agregar mais dentro do partido e obviamente também dividir isso com os outros partidos da base, eu concordo. E eu acredito que sim, isso depende muito de conversas, de termos um alinhamento político com todas as siglas", pontuou Fábio Novo durante entrevista à imprensa na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na manhã deta segunda-feira (26/02).

• Receba Notícias do Conecta Piauí pelo Whatsapp
• Confira tabelas e resultados dos principais campeonatos.

Foto: Naiane Feitosa/Portal Conecta Piauí

Fábio Novo

Segundo o deputado, é necessário aguardar a conclusão de como será a distribuição das sobras e fazer uma conta matemática 

"Obviamente, todas as siglas têm interesse de quê? De eleger vereador e de aumentar suas bancadas. Então, é preciso fazer uma conta matemática. É preciso aguardar para concluir como é que vai ser a distribuição das sobras. Esse processo já tá sendo julgado no Supremo Tribunal Federal, tá no placar de  4 a 2. Não sei se hoje teve alguma modificação, mas pelo que eu vi tava nessa fase. As sobras vão ser divididas com quem tem 20% do coeficiente ou dez. Então, essa é uma dúvida. Não dá pra você fazer uma conta se for uma sobra de 20 é uma perspectiva, é outro cenário. Na sobre de dez é outro cenário", explicou. 

Apesar do impasse, Novo acredita que o lado bom é que no time há pessoas que podem ser escaladas para qualquer um dos lados.

"Mas nós um problema bom: aqui no nosso time a gente tem pessoas que podem ser escaladas pra um lugar ou pra outro de forma que,  sem querer prejudicar ninguém, a gente chegue a um bom termo onde dá pra abrigar nesse partido A ou nesse partido B e com isso você ter chapas consolidadas competitivas que vai disputar essas vagas no Parlamento", concluiu.