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Governo do Piauí entrega Projeto de Lei Orçamentária 2026 à Assembleia Legislativa

Prioridades incluem rodovias, metrô, hospitais, escolas e geração de 14 mil empregos

O Governo do Piauí encaminhou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026, documento que define como o Estado vai arrecadar e aplicar seus recursos no próximo ano. A proposta estima uma receita líquida de R$ 28,8 bilhões, valor equivalente às despesas previstas, garantindo o equilíbrio das contas públicas. No total, o orçamento chega a R$ 34,6 bilhões antes das deduções legais, contemplando todos os poderes, além do Ministério Público, Defensoria, fundos, autarquias, fundações e empresas públicas.

Foto: ReproduçãoPalácio de Karnack
Palácio de Karnack

As áreas de saúde, educação e segurança pública aparecem como prioridades. Para 2026, estão previstos R$ 3,8 bilhões para a saúde, R$ 3,5 bilhões para a educação e R$ 2,1 bilhões para a segurança. Segundo o governo, os valores refletem o impacto direto dessas políticas na vida da população. Também receberão atenção setores como inovação, gestão, agricultura familiar, infraestrutura e ações contra as mudanças climáticas.

O PLOA prevê ainda R$ 4,1 bilhões em investimentos. Entre os projetos, estão a recuperação da malha rodoviária em todo o estado, a modernização do metrô de Teresina com novos trens, obras de construção e reforma em hospitais, escolas e unidades policiais, além de intervenções hídricas, como barragens e adutoras. Outra frente importante é a ampliação do Porto de Luís Correia, com melhorias logísticas e a construção de um terminal pesqueiro. A expectativa é de que essas obras gerem mais de 14 mil empregos diretos e indiretos.

O orçamento foi elaborado em sintonia com os eixos do Plano Plurianual (PPA 2024–2027), que passa por revisão no programa “Diálogos pelo Piauí”. Também incorporou demandas apresentadas pela população no Orçamento Participativo Digital (OPA 2025–2026), fortalecendo a gestão democrática.

De acordo com o Executivo, a proposta mantém a linha de responsabilidade fiscal adotada nos últimos anos, que possibilitou o equilíbrio das contas e a ampliação dos investimentos. O texto agora será analisado pela Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa antes de seguir para votação em plenário.

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