Orçamento doméstico: como o controle financeiro pode mudar sua vida
O orçamento é um instrumento essencial na organização e planejamento do futuroAlguns doutrinadores de economia define a economia doméstica como a forma de administrar as contas da casa, ou seja, a forma como a família organiza o orçamento doméstico.
Afinal que é Orçamento ? “É a previsão limitadora das quantias monetárias que devem ser utilizadas como despesas e receitas, ao longo de um período determinado, por um indivíduo ou por uma sociedade.” Em outras palavras, colocar no papel as previsões ou intenções sobre as despesas (gastos) e as receitas (ganhos), podendo ser o registro para um mês, um semestre ou, para um ano.
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O orçamento é um instrumento essencial na organização e planejamento do futuro. É um esforço de traduzir as pretensões individuais ou da família no controle das contas domésticas.
O dinheiro deve ser visto como um meio de garantir felicidade e realização pessoal e não como uma fonte de aflição, sofrimento, angústia e preocupação. Por isso a educação financeira tornou-se importante e desperta tanto interesse nos dias atuais.
As pessoas têm necessidades ilimitadas, porém a renda é limitada. Todo brasileiro tenta fazer economia e “esticar” sua renda, mesmo sabendo que esta não é elástica. As opções de escolha ficam limitadas, pois, o acesso aos bens e serviços está condicionado ao montante da renda que o individuo dispõe, e diante das circunstâncias, as opções nem sempre atendem aos interesses pessoais, pois, ao se adquirir algo, pelo limite imposto pela renda, abre-se mão de outro bem, o que nem sempre é fácil de se realizar visto os limites impostos pelo próprio mercado.
O controle das contas domésticas está se popularizando cada vez mais, sendo que alguns indivíduos já o fazem com freqüência, outros o fazem apenas quando esboçam um projeto para o futuro enquanto outros vão simplesmente tentando fechar o mês da melhor forma possível.
As palavras chaves para êxito nestas situações são: planejar e controlar. Sabendo usar não vai faltar, mas para isso é necessário fazer uma análise minuciosa das rendas da família e de seus gastos, considerando todas as possibilidades, ou seja, as despesas fixas, as variáveis e as eventuais.
As conseqüências da falta de controle no orçamento doméstico são muitas, que vão do endividamento em excesso, desperdício de recursos, estresse, entre outros. Alguns cuidados simples podem amenizar esta situação, e isto passa pela conscientização e esclarecimento sobre economia doméstica.
É importante que toda a família esteja envolvida neste propósito, sendo fundamental que a conversa sobre as finanças doméstica aconteça de forma aberta e direta, pois independente de quem seja responsável pela geração de renda no âmbito familiar, todos contribuem para gastá-la. A educação, nesse sentido, deve começar bem cedo (ainda na infância), gerando hábitos saudáveis que serão observados ao longo
Traçar metas e tentar se manter dentro delas é uma atitude de responsabilidade, o difícil é conseguir ser perseverante diante das possibilidades sedutoras que o mercado apresenta. Para isso é importante ter em mente sempre os objetivos traçados de comum acordo na família, e planejar-se de acordo com os rendimentos e os gastos.
A educação financeira começa a surtir efeitos quando se abandonam velhos hábitos de consumo e se incorporam novos procedimentos que levam a saúde financeira, beneficiando não só ao provedor da família, mas também a todos que passarão a usufruir opções conscientes que traduzam interesse comum.
Por fim, planeje seus gastos. Aperfeiçoe-se para aumentar a renda e dê valor a qualidade de vida.
Valmir Martins Falcão Sobrinho
Advogado e Economista