O presidente licenciado do Conselho Deliberativo do Flamengo-PI, Vasconcelo Pinheiro, foi eliminado do quadro de sócios do clube.Em decisão assinada por André Russo, presidente do Flamengo-PI, divulgada na noite desta quarta-feira (04/10).

Segundo a decisão, o motivo da punição se deve, entre outros fatos, por praticar atos contrários aos interesses do Esporte Clube Flamengo. São três os motivos apontados pela eliminação de Vasconcelo Pinheiro. O primeiro é que o sócio, em seu exercício como advogado, teria atuado em favor de ex-atletas em processos movidos contra o clube. Além disso, ainda segundo a decisão, o conselheiro teria proferido acusações contra o presidente do clube, chamando-o de “golpista” e o acusando de ter se apropriado de recursos do ECF. Por fim, pesou contra Vasconcelo uma condenação judicial que, segundo o estatuto do clube, o impediria de se manter no quadro de associados.

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Foto: Reprodução

Vasconcelo Pinheiro (o terceiro da esquerda para a direita, de camisa preta) — Foto: Arquivo pessoal

Após a publicação da decisão, Vasconcelo Pinheiro tem prazo de 10 dias para apresentar recurso ao próprio Conselho Deliberativo a fim de reverter a sua eliminação. O sócio estava licenciado de seu cargo como presidente do conselho devido ao fato de ter entrado com processo judicial para impugnar as eleições do clube, ficando o vice-presidente, Jorge Luiz Rodrigues, responsável por suas atribuições.

Foto: Reprodução

Presidente do Conselho Deliberativo é eliminado do quadro de sócios do Flamengo-PI

Atrito recorrente

Esta não é a primeira vez que Vasconcelo Pinheiro e a atual diretoria do Flamengo-PI tem algum tipo de atrito. No mês de agosto, o então presidente do Conselho Deliberativo pediu impugnação do edital de convocação para as eleições para presidência do clube, à época ainda sob a intervenção de Jorge Cury. No entanto, Cury negou o pedido e as eleições foram realizadas normalmente e André Russo foi eleito presidente.

Assim, Vasconcelo tentou a impugnação judicialmente, no mesmo processo que decretou a intervenção do clube no fim de 2022. No entanto, o juiz da 4ª Vara Cível de Teresina novamente negou o pedido e homologou as eleições do clube.