Eduardo Moita esclarece barreiras e questões essenciais ligadas à saúde mental

Durante entrevista ao Conecta Podcast, o psicólogo analisou casos baseados no processo educacional

5 de Dezembro de 2024 às 20:15- Atualizado 06/12/2024 | 10:03

O psicólogo e mestre em saúde coletiva, Eduardo Moita, concedeu entrevista ao Conecta Podcast, na tarde desta quinta-feira (05/12), trazendo esclarecimentos sobre as questões ligadas ao transtorno de comportamento e diversos outros pontos que versam pela saúde mental. Na oportunidade, o profissional analisou casos recentes como o da jovem que atirou contra o ex-namorado dentro de uma escola particular, em Teresina.

Foto: Conecta Piauí

Mestre em saúde coletiva, Eduardo Moita

Segundo Eduardo Moita, é preciso entender que muitas questões pessoais da vida são baseadas no processo educacional. Conforme o psicólogo, observa-se, na sociedade atual entre os jovens, a dificuldade de compreensão e o saber escutar e analisar situações frustrantes, em principal, a complicação de se compreender um “não” e saber lidar com as decisões impostas.

“Observamos hoje na sociedade, através de diversos fatos sociais, que os jovens têm o chamado 'baixa tolerância à frustração ', ou seja, a dificuldade de aceitar um 'não', a dificuldade de compreender que o mundo não é do jeito que eu quero. Durante a nossa vida, vamos ter diversas perdas e diversos ganhos, muitas alegrias e algumas tristezas. É preciso preparar nossos jovens para o mundo real”, abordou Eduardo Moita.

Foto: Maria Clara César / Conecta Piauí

Eduardo Moita

Durante a entrevista, o psicólogo tratou sobre a temática referente ao tempo de tela e uso indevido das redes sociais. De acordo com Eduardo Moita, há a necessidade de encontrar caminhos que regulam de forma saudável o uso dos de smartphones e outros aparelhos eletrônicos para crianças e adolescentes.

“A gente precisa entender que internet, rede social, a dinâmica foi criada para ser boa, para aproximar pessoas, trazer informação, para levar uma série de questões. Mas aquilo consumido de forma inadequada não é bom, em termos de aprendizado, em termos de formação desses seres humanos, pois não se tem controle”, explicou.