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Forró, samba de breque, jingles e futebol: Lázaro do Piauí conta sua história

Músico deu detalhes sobre seu contato com outros artistas e sua relação com a política
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O músico Lázaro do Piauí foi o convidado desta edição do quadro Conexão Musical, no Conecta Podcast. Tendo uma história longa na música, o artista que tem como principal gênero musical o forró, contou detalhes sobre sua carreira que começou como jogador de futebol, mesmo uma coisa não parecendo se relacionar com a outra. Além disso, ele também discorreu sobre sua trajetória como compositor de jingles, especialmente na política.

Foto: Conecta Piauí / Maria Clara CésarForró, samba de breque, jingles e futebol: Lázaro do Piauí conta sua história
Forró, samba de breque, jingles e futebol: Lázaro do Piauí conta sua história

Intitulando-se "administrador de profissão, poeta por vocação e matuto por convicção", o artista, que dividiu palco com grandes nomes da música brasileira, contou hitórias de seu passado. Em 1989 participou do Projeto Pixinguinha, realizando 36 shows ao lado da cantora Maria Alcina e de Moreira da Silva. Ele revela detalhes sobre sua relação com o sambista de breque.

"Foi ele [Moreira da Silva] que me fez parar de fumar. Ele passava por mim pegava meu cigarro, botava dentro de um copo que tivesse perto e dizia 'você não vai chegar na minha idade'. O apelido dele era o 'Kid Morengueira, o Malandro'. Uma vez eu perguntei pra ele 'Moreira, tu nunca bebeu nem fumou, por que você é o malandro?' e ele respondeu 'é aí que mora a malandragem'", narra logo antes de apresentar uma composição feita em parceria com o sambista, intitulada "A Morte do Salário do Trabalhador Brasileiro".

Autor de famosos e importantes jingles políticos, Lázaro do Piauí compôs "Deixa o Homem Trabalhar" para o presidente Lula, em 2006. "Estava em um avião, em 2006, e vi um jornal com a seguinte manchete: 'Lula queixa-se das oposições'. Fui para a casa da minha tia e li a matéria onde Lula dizia que sucatearam o Brasil por mais de 50 anos e queriam que ele o consertasse em dois anos e meio, mas não o deixavam trabalhar. E esse era o sentimento da oposição, atrapalhar o presidente para que ele não trabalhasse. Então essa frase estava na cabeça da população que era lulista: deixa o cara trabalhar pra ver no que vai dar", e logo em seguida cantou trechos do jinlge.

Veja o vídeo:

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